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Ex-diretor do Bahia analisa pós-crise: 'Quem estava mais organizado, perderá menos'

De acordo com Pedro Henriques, o clube que conseguiu administrar melhor as contas antes da pandemia terá mais facilidade de sair da crise

17 jun 2020 - 15h57
(atualizado às 15h57)
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A volta do futebol após a pausa causada pela pandemia do novo coronavírus afetará todos os clubes. Sem as receitas dos jogos e ainda com dificuldade de acertar acordos televisivos, a maioria das equipes do Brasil sofrerá para se restabelecer. Para o ex-diretor executivo do Bahia Pedro Henriques, os clubes melhores organizados serão os menos afetados.'Acho que com essa crise todos vão perder. A diferença é que quem estava mais organizado, com uma base financeira e administrativa, pagando salários em dia… Vai perder menos. O futebol é uma competição financeira. Vai todo mundo perder, mas se um time perder menos, recorta a distância - disse Pedro, que explicou:

Divulgação
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Foto: Lance!

'Um exemplo hipotético: o orçamento do Vasco é 100 e o do Bahia 70. O Vasco perde 25 e o Bahia 10. A distância entre eles diminui. De 30 pra 15. Isso faz diferença'.

Segundo Pedro, as perdas geradas pela pandemia também podem prejudicar alguns dos orçamentos feitos pelos clubes. Principalmente aqueles orçamentos considerados "otimistas" em receitas, já que a pandemia prejudicará a entrada. Pedro também apontou o Red Bull Bragantino como um dos clubes que menos irão sentir os efeitos da pausa.

'Muitos clubes vão ter perdas muito elevadas porque fazem orçamento muito "otimistas" para usar uma palavra leve. Há o caso do Red Bull que já era promissor. Fez parceria com o Bragantino, que não tinha dívida tão grande e estava fazendo investimentos interessantes. Se já era um projeto promissor antes da pandemia, agora fica mais ainda pois deve passar bem pela crise. Isso no aspecto financeiro, claro', concluiu.

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