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Emery confessa: ' Faço de tudo para deixar o Neymar feliz. Ele é o líder'

Treinador do PSG diz que os comandantes têm que se adaptar aos grandes jogadores como Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo. Ele falou ainda sobre as quedas na Champions League

3 mai 2018 - 18h53
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O treinador do PSG, Unai Emery, confirmou o que muitos suspeitavam: ele manda menos dentro do clube do que o principal jogador da equipe, o atacante Neymar. Em entrevista à revista "The Tatical Room", o comandante de 46 anos falou ainda que busca fazer de tudo para mimar o craque.

Emery admite tratamento especial com Neymar (Foto: AFP)
Emery admite tratamento especial com Neymar (Foto: AFP)
Foto: Lance!

- Sei quando sou a principal pessoa no grupo e quando não sou. É um processo que todo treinador deve viver. É algo que se aprende com tempo e experiência. Em cada clube, você deve saber qual o seu papel e o que você atribui ao resto do grupo. O líder do PSG se chama Neymar, assim como o Guardiola é o do City e o Messi é o do Barcelona. Tenho que fazer o Neymar feliz. Isso é o que vem primeiro.

Ele comentou ainda sobre as traumáticas recentes experiências do PSG, novo milionário da Europa, na Champions League. Nesta temporada, os franceses caíram para o Real Madrid após duas derrotas, nas oitavas de final. Na edição anterior, vitória de 4 a 0 sobre o todo poderoso Barcelona, mas no Camp Nou o time foi goleado por 6 a 1 e caiu, também nas oitavas.

- Quando isso vai acontecer? É um projeto sólido, tanto em termos de economia quanto desportivo. O que precisa? Paciência e experiência. Meu objetivo era acelerar esse processo. Queria ver se conseguiria, depois de três Ligas Europa consecutivas, dar esse passo a mais. Não conseguimos, mas nos faltou alguma coisa. Temos que saber lidar com as grandes partidas - comentou.

Sem o título da Liga dos Campeões, mas com a Taça da Ligue 1 já garantida, assim como a vaga na final da Copa da França, Unai Emery não continuará à frente do clube, onde chegou em meados de 2016, na próxima temporada. Um dos nomes cotados para substituí-lo é o Arsène Wenger, francês que deixará o Arsenal após 22 anos.

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