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Após morte, PM diz que revista é responsabilidade do clube

Segundo o comunicado, 420 policiais trabalharam no jogo, sendo 220 dentro dentro do estádio

9 jul 2017 - 16h57
(atualizado às 17h00)
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A Polícia Militar do Rio de Janeiro emitiu uma nota neste domingo para esclarecer sua atuação no clássico entre Vasco e Flamengo, neste sábado, em São Januário, que terminou com grande confusão e uma pessoa morta do lado de fora do estádio. Diferente do que disse Eurico Miranda, presidente cruz-maltino, a PM conta que não é sua responsabilidade a revista na entrada do estádio e sim dos seguranças do clube.

Polícia Militar emitiu nota explicando sua atuação em São Januário (Foto: Reprodução/Site da Polícia Militar)
Polícia Militar emitiu nota explicando sua atuação em São Januário (Foto: Reprodução/Site da Polícia Militar)
Foto: Lance!

Segundo o comunicado, 420 policiais trabalharam no jogo, sendo 220 dentro dentro do estádio. A PM diz que aguarda apuração da Polícia Civil sobre a morte do torcedor vascaíno na rua Bonfim.

Confira a íntegra da nota oficial da Polícia Militar:

Sobre a atuação da Polícia Militar no jogo Vasco x Flamengo de ontem, 09/07, em São Januário, cabe esclarecer os seguintes pontos:

As ações da Corporação começaram às 9h, numa ação conjunta com a Secretaria Estadual de Ordem Pública (SEOP) para a repressão do comércio irregular na parte externa ao estádio.

O efetivo citado pelo Delegado da partida refere-se apenas ao policiamento interno do estádio. Foram empenhados 220 policiais na parte interna e 200 na parte externa, sem contar os apoios enviados ao final da partida.

O Vasco cumpriu o previsto na Portaria do Ministério dos Esportes e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para realização da partida em São Januário.

A torcida do Flamengo foi escoltada pelo Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (GEPE) antes do início da partida e após o final do jogo. Não ocorrendo confrontos entre torcidas rivais na parte externa ou no interior do estádio.

A revista para entrada dos torcedores ao estádio é de responsabilidade do clube, que possui funcionários destinados a isso em todos os pontos de acesso. O GEPE supervisiona a revista.

A confusão começou ao final da partida, entre as torcidas organizadas do Vasco.

Assim que terminou o jogo, os conflitos internos começaram. O Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) foi acionado para São Januário.

A maior preocupação da Corporação era retirada das pessoas do estádio e o controle do tumulto provocado pelos torcedores.

Na parte externa nossos policias foram atacados com o lançamento de garrafas e pedras por torcedores do Vasco, onde foi necessário a intervenção do BPChq, da Cavalaria e do 4ºBPM.

Em relação ao tumulto generalizado iniciado na Rua do Bonfim, que acarretou na morte de um torcedor e o ferimento de mais três, a Corporação aguarda perícia e apuração por parte da Polícia Civil. Paralelamente a isso, o Comando da Corporação, através do 4ºBPM instaurou procedimento para apurar as condutas dos policiais.

Brigas entre torcedores do Vasco são recorrentes neste Campeonato Brasileiro, principalmente, em São Januário. Esse fato já foi relatado nas súmulas e, até o momento, o clube não foi punido (tendo sido absolvido em audiência semana passada).

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