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Com moral após o gol, Marcos Paulo se coloca como centroavante do Flu

Atacante correspondeu a oportunidade dada pelo técnico Marcão, reconquistando o seu espaço no elenco tricolor

28 out 2019 - 16h26
(atualizado às 16h26)
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A vitória contra a Chapecoense não veio, porém o Fluminense ganhou uma boa opção para o restante da temporada. Trata-se de Marcos Paulo, que marcou o gol de empate, recuperando a confiança, já que não vinha tendo oportunidades com Marcão. O atacante entrou na equipe na vaga de Ganso, que era titular absoluto no Tricolor. Apesar da boa atuação, o jogador não crava que será mantido na equipe.

Marcos Paulo soma três gols no time profissional do Fluminense (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Marcos Paulo soma três gols no time profissional do Fluminense (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Foto: Lance!

- Eu fico bem feliz em voltar a jogar. Não tinha sequência, mas estava trabalhando forte para poder voltar. Fiquei feliz pelo gol, mas queria mesmo os três pontos, pela situação que a gente está. É continuar trabalhando. O Marcão vem trabalhando esse esquema agora. A gente conversou, me deu a oportunidade. Quem for entrar vai cumprir a função. Nesse jogo fui eu, quando o Ganso entrar ele vai fazer a parte dele. É um jogador que todos sabem do potencial dele. Quem cumprir essa função vai fazer bem.

A entrada de Marcos Paulo no time representa uma mudança no estilo de jogo do Fluminense. A cadência de Ganso, deu lugar à velocidade da cria de Xerém, que se colocou à disposição não só para jogar pelos lados, mas também como referência do ataque.

- Na base eu sempre fui centroavante, mas subi como ponta e meia. Também faço como centroavante e nesse jogo mesmo a gente rodou bastante ali na frente. Uma hora o Yony caía para o lado e eu entrava no meio, depois o contrário. O Nenê também jogou pelo meio. Onde precisar jogar, eu vou jogar. Quem jogar por ali vai fazer a função bem.

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Marcos Paulo se coloca como opção e reconquista o seu espaço no Tricolor justamente após uma queda brusca de produção de João Pedro, amigo e companheiro desde os tempos da base. O atacante mostrou solidariedade afirmando que ninguém está de brincadeira em campo.

- A gente sempre vem conversando. Desde a base falamos sobre paciência, que temos que ter paciência. Ele chegou, fez muitos gols e a torcida o apoiou sempre, mas agora não está fazendo gol e a torcida vem pegando no pé. Ele sabe que o bom momento vai voltar. Nós sabemos o potencial que ele tem. Não tem muito o que falar. Estamos trabalhando e na hora de jogar, nós damos o máximo. Ninguém está ali de brincadeira, de sacanagem. Estamos ali para fazer o melhor.

BATE-BOLA COM MARCOS PAULO

Como foi a conversa com o Marcão quando você soube que seria titular diante da Chapecoense?

- O Marcão pediu para jogar o meu futebol, jogar de forma leve. Fazer o que eu sempre fiz na base e nos meus bons momentos aqui no profissional. Não tem muita pressão, é mais jogar o meu futebol, fazendo gols, criando oportunidades. Ele deu total confiança para esse jogo e consegui corresponder com gol.

Nos últimos três jogos, apenas um ponto conquistado. Agora o Fluminense tem pela frente o Ceará, adversário direto na luta contra o rebaixamento. Qual é a sua projeção para essa partida?

- A gente sabia que precisávamos dos três pontos em todas as partidas, pela situação que nós estamos passando, mas infelizmente não conseguimos. Nós estamos focados, todos juntos no dia a dia. Vamos pensar agora no Ceará, que é um jogo muito importante, mais uma decisão. Vamos buscar os três pontos que a gente merece.

Já se sente totalmente adaptado ao time profissional e ao que ele cobra no dia a dia?

- O aprendizado é no dia a dia. Futebol é momento e eu tive um momento bom. No começo do ano, não joguei. Depois tive sequência, fiz gol, fui bem, a torcida apoiando. Recentemente, fiquei sem jogar, mas continuei trabalhando forte porque o momento iria chegar de novo e agora estou de volta. Fiquei feliz com o gol e vou continuar trabalhando. Se tiver que jogar, vou jogar, quando estiver de fora, vou apoiar da mesma forma. Venho aprendendo com todo mundo, desde os mais novos, aos mais velhos. Todo mundo está me ajudando.

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