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Carille discute com repórter e Andrés intervém em coletiva

Técnico foi questionado sobre os supostos espiões que passariam informações de treino para rivais e trocou farpas com repórter

8 abr 2019 - 23h20
(atualizado em 9/4/2019 às 11h22)
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A entrevista de Fábio Carille após a classificação à final do Campeonato Paulista ficou marcada por uma ríspida discussão entre o técnico do Corinthians e o repórter André Ranieri, da Jovem Pan. O treinador foi questionado sobre os supostos espiões nos treinamentos do Timão e sobre a relação conturbada com a imprensa desde sua primeira passagem no clube.

Fábio Carille, técnico do Corinthians, na chegada do elenco no estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), na zona central da capital paulista, antes da segunda partida contra o Santos FC, válida pela semifinal do Campeonato Paulista 2019
Fábio Carille, técnico do Corinthians, na chegada do elenco no estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), na zona central da capital paulista, antes da segunda partida contra o Santos FC, válida pela semifinal do Campeonato Paulista 2019
Foto: Sergio Barzaghi / Gazeta Press

Carille foi questionado sobre ter chamado a imprensa de "mentirosa" quando negociada sua ida à Arábia Saudita e também sobre o fato de ter confundido o sigilo de fonte jornalística com o suposto "espião" - o treinador havia dito que jornalistas escondem fontes e, portanto, ele não precisaria revelar quem é o "espião", confundindo as duas coisas.

Na resposta dada ao jornalista durante a entrevista, Carille acabou revelando que a tal "fonte" foi um técnico de um time rival, mas não revelou quem é o espião que passou jogadas do Corinthians ao rival.

"Que bom ter levantado isso daí. Minha resposta será bem longa. Eu ganho um jogo na Arena Corinthians de 1 a 0 de uma jogada de bola parada, que eu treinei. E o técnico adversário, que é meu amigo, eu vou pro vestiário cumprimentar. Ele diz "fogo perder um jogo de uma bola que eu já sabia". Falei como assim? Ele falou: "fica esperto, tão passando" (informações)", disparou Carille, e seguiu:

"Falaram que eu ia ganhar R$ 1,5 milhão no Hilal e que o Rodriguinho já estava contratado. Eu recebi a proposta no domingo, no jogo contra o Sport, e acertei minha ida na segunda. Na quarta anterior foi noticiado que eu estava acertado com o Al Hilal. É isso que vem. Eu tomei uma pressão no posto de gasolina porque os setoristas falaram que eu barrei a vinda do Drogba. Eu tomo também essa pressão. Se equivocam demais", reclamou.

(Foto: Ana Canhedo/Lancepress!)
(Foto: Ana Canhedo/Lancepress!)
Foto: LANCE!

Antes de encerrar, Carille perguntou ao repórter se "a carapuça serviu" e o questionou por estar incomodado com a postura do treinador. Em contrapartida, o repórter disse que o técnico terá de provar após sugerir que ele poderia ser o espião.

Encerrada a coletiva, o presidente Andrés Sánchez entrou em cena para pedir foco apenas no futebol. "Quero pedir desculpas a vocês por tudo isso, vamos falar de futebol. O Corinthians jogou mal, todos sabemos disso, mas temos de valorizar a vaga nos pênaltis. Vamos deixar essas discussões para depois", ponderou o dirigente.

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