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Brasil sofre, mas derrota a França no Mundial de vôlei

Em duelo de gigantes, Seleção de Renan Dal Zotto se complica após abrir 2 a 0

13 set 2018 - 17h09
(atualizado às 18h45)
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Em um desafio bem mais complicado do que na estreia, a Seleção Brasileira masculina de vôlei derrotou a França por 3 sets a 2, com parciais de 25-20, 25-20, 21-25, 23-25 e 15-12, em Ruse (BUL), nesta quinta-feira, e assegurou o segundo triunfo no Campeonato Mundial masculino de vôlei.

O bloqueio foi um fundamento determinante para o resultado. Foram 18 pontos dos brasileiros no fundamento. No tie-break, a Seleção chegou a perder por 10 a 7, mas buscou a reação ao marcar com eficiência os adversários.

O resultado dá confiança ao grupo, uma vez que a França é, no papel, o adversário mais forte do Grupo B na primeira fase, e as seleções levam os pontos para a etapa seguinte. Nesta sexta-feira (14), o Brasil folga. O próximo confronto é contra a Holanda, no sábado, às 14h30 (de Brasília). Depois, ainda medirá forças com Canadá, no domingo, e China, na segunda-feira.

Brasil x França
Brasil x França
Foto: Divulgação/FIVB / LANCE!

Os comandados do técnico Renan Dal Zotto não se intimidaram com o poder ofensivo dos europeus, que no ano passado tiraram da Seleção o título da Liga Mundial, em Curitiba. O trio ofensivo composto pelo oposto Wallace, o ponteiro Lipe e o central Lucão ditou o ritmo no primeiro set.

A qualidade dos franceses obrigou o Brasil a entrar em quadra muito mais atento do que na estreia contra o Egito, que teve momentos de tensão, apesar do triunfo verde e amarelo por 3 a 0.

Lipe foi a novidade, uma vez que deve ser poupado de partidas mais tranquilas, devido às dores que ainda sente no cotovelo direito. No primeiro desafio no Mundial, Kadu havia sido escalado. Contra os franceses, o veterano de 34 anos iniciou a partida com energia e eficiência, no saque e nos ataques.

O temido Ngapeth, ponta que frequentemente rouba a cena não só pelas boas atuações, mas pelas confusões que apronta fora das quadras, deu trabalho, mas não impediu que a Seleção abrisse 2 a 0.

No terceiro set, no entanto, o Brasil abusou dos erros, sobretudo nos contra-ataques. A França sentiu a recaída do rival e começou a forçar as bolas de meio. O técnico Laurent Tillie manteve três jogadores que haviam entrado no set anterior (Rossard, Patry e Brizard), e o grupo cresceu de produção.

Mesmo assim, era um jogo igual. E o quarto set confirmou o cenário. Os europeus mantiveram o ritmo, e os atuais campeões olímpicos correram atrás. Renan colocou Lucas Lóh no lugar de Douglas. Mas o que fez a diferença foi o bloqueio azul na reta decisiva. Lipe tentou a reação com dois pontos de saque seguidos, mas errou o último e deu o empate aos rivais no jogo, em 2 a 2.

O tie-break começou em alto nível. Wallace e Ngapeth travaram um duelo particular. Quando os franceses abriram 10 a 7, pareciam encaminhar o triunfo. Mas o bloqueio verde e amarelo recolocou a equipe na partida. A pressão continuou até o final, mas Maurício Souza, que entrou no fim, fez sua parte ao fechar a porta para Ngapeth. A vitória veio com um belo saque de Lucão.

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