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'Atletas voadores' invadem São Paulo e homenageiam o Sambódromo

Composto por skydivers profissionais, quinteto 'rasgou o céu' em meio ao Carnaval suspenso devido à pandemia. Ação fez fez homenagem aos 30 anos do Sambódromo

15 fev 2021 - 13h01
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Em um ano atípico e no período em que o Sambódromo do Anhembi seria palco do Carnaval, a passarela do samba recebeu um gesto simbólico como homenagem no último domingo (14). Logo nas primeiras horas do dia, o céu de São Paulo ganhou um brilho especial com 'atletas voadores', que desbravaram o espaço aéreo da capital paulista, a mais de 2 mil de metros de altura, de um modo radical. Vestidos com wingsuit e iluminados por flare, uma espécie de luminoso, o quinteto sobrevoou a cidade, culminando em uma aterrissagem perfeita de paraquedas no ponto icônico da folia paulista.

Quinteto sobrevoou São Paulo e fez pouso no Sambódromo (Foto: Fábio Piva/Red Bull Content Pool)
Quinteto sobrevoou São Paulo e fez pouso no Sambódromo (Foto: Fábio Piva/Red Bull Content Pool)
Foto: Lance!

O Sambódromo de São Paulo, que completou 30 anos em 1º de fevereiro, é administrado pela Prefeitura de São Paulo por meio da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa municipal de turismo e eventos), e o nome oficial do espaço é Polo Cultural e Esportivo Grande Otelo - homenagem ao ator, comediante e sambista. Em três décadas, a passarela do samba foi palco de centenas de megaeventos, festivais, shows, desfiles e disputas de esportes variados.

- É muito emocionante estar num lugar que representa tanto o Brasil nesse momento, apesar de não poder ver o Sambódromo cheio, considerando o cenário atual. Esperamos poder voltar, no futuro, para ver o Carnaval - disse Sebástian Álvarez. Apaixonado pelo Brasil, o atleta chileno tem uma grande relação com o país, em especial com a cidade de Boituva (SP), conhecida pelos esportes radicais aéreos, onde treina e também dá cursos todo ano.

Para a ação na capital paulista, os austríacos Marco Waltenspiel e Marco Furst, o alemão Max Manow, todos do Red Bull Skydive Team, acompanhados pelo espanhol Dani Roman e pelo chileno Sebastian Alvarez (também patrocinados pela Red Bull), começaram a se preparar logo às 3h (horário de Brasília). Após reunião para os ajustes finais, fizeram um teste e, na sequência, realizaram o feito incrível, a partir de um helicóptero, a mais de 2.600 metros de altura (equivalente a 85 prédios de dez andares). Ao todo, rasgaram o céu de São Paulo por mais de cinco minutos até chegarem ao Sambódromo, onde foram recebidos por Diego Campos e Jussara Souza, casal de mestre-sala e porta-bandeira do Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Tatuapé.

- Devido à pandemia do coronavírus, o Carnaval 2021 teve que ser cancelado. O Sambódromo vazio em pleno Carnaval precisava ser preenchido neste momento que o País vive e nada melhor do que um pouso de atletas voadores trazendo luzes. Esse evento traduz um pouco do que é São Paulo, uma cidade dinâmica, viva, aberta e pulsante, que recebe todas as pessoas de braços aberto - destacou a secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso.

Acostumados a grandes momentos, o grupo tem importantes realizações na carreira. Dani Roman, por exemplo, integrou, em 2015, o Livros do Recordes por fazer um voo cuja formação contava com 164 pessoas, enquanto o austríaco Furst, também no mesmo ano, sobrevoou um vulcão na Indonésia.

A ação teve o apoio institucional da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo. A produção com os atletas Red Bull seguiu o Protocolo de Segurança e Saúde no Trabalho Audiovisual, aprovado pela Prefeitura de São Paulo.

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