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Jogos de Paris

Flórida diz estar pronta para Olimpíadas se Tóquio desistir

Jimmy Patronis, responsável pelas finanças do estado americano, enviou carta ao Comitê Olímpico Internacional

26 jan 2021 - 17h44
(atualizado às 17h55)
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Jimmy Patronis, responsável pelas finanças da Flórida, enviou uma carta para o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) para informar que o estado norte-americano está pronto para receber os Jogos Olímpicos, caso Tóquio desista de ser a anfitriã do evento com data de início prevista para 23 de julho.

Anéis olímpicos em parque em Tóquio, no Japão, durante pandemia de coronavírus 
13/01/2021
REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Anéis olímpicos em parque em Tóquio, no Japão, durante pandemia de coronavírus 13/01/2021 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Foto: Reuters

"Os meios de comunicação noticiaram que os dirigentes japoneses teriam concluído em uma reunião que, devido à pandemia, os Jogos Olímpicos não poderiam ser realizados em Tóquio. Ainda há tempo para enviar uma equipa do COI para a Flórida para reuniões com os responsáveis locais sobre a realização dos Jogos no Sunshine State", disse o documento.

Na carta, Patronis elogiou os esforços de vacinação no estado norte-americano, a reabertura econômica, os eventos esportivos que recebeu durante a pandemia da covid-19, tal como os jogos da NBA, além dos parques temáticos, como o Disney World, estarem abertos a empresas.

A Flórida registrou mais de 25 mil mortes devido à covid-19, enquanto os Estados Unidos se aproximam dos 420 mil óbitos. "Independentemente das medidas de precaução necessárias, é preciso encontrar uma solução e pô-la em prática", disse Patronis.

Na sexta-feira passada, o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, afastou os rumores de que os Jogos não seriam mais na capital japonesa. "Estou determinado a realizar os Jogos Olímpicos seguros em Tóquio como uma celebração da vitória da humanidade sobre o novo coronavírus", afirmou o político japonês em uma sessão parlamentar.

Os Jogos Olímpicos, que deveriam ter sido disputados em 2020, foram adiados por um ano por causa da pandemia.

Estadão
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