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Jogos de Paris

A quase um ano da abertura, Estádio Olímpico de Tóquio está 90% pronto

Complexo esportivo sediará a cerimônia de encerramento e a final do torneio de futebol feminino

3 jul 2019 - 08h20
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A construção do Estádio Olímpico de Tóquio, para os Jogos Olímpicos de 2020, já avançou em 90% e está programada para ser concluída no final de novembro, segundo comprovaram nesta quarta-feira os jornalistas em uma excursão da imprensa pelas instalações.

A quase um ano exatamente da abertura dos Jogos, o exterior do Novo Estádio Nacional de Tóquio, cujas obras avançam sob a supervisão do Conselho Esportivo do Japão, está quase concluído e a fase seguinte será a instalação do gramado, programada para meados deste mês, e a da pista de atletismo, entre agosto e setembro, explicaram seus responsáveis.

Já foram colocados 45 mil assentos nas arquibancadas, que receberão um total de 60 mil espectadores e foram pintados em cinco cores de tons esverdeados.

Além disso, duas telas gigantes, com 30 metros de largura por 9 de altura e de alta definição, foram instaladas nas extremidades norte e sul do estádio para que os participantes aproveitem melhor das provas.

No próximo 21 de dezembro, será a primeira vez que o público poderá visitar o estádio, por ocasião de um evento de abertura do local em que atletas e artistas participarão. Porém, a abertura oficial não está marcada até 24 de julho de 2020, dia da cerimônia de abertura dos Jogos.

Além dos eventos esportivos, o complexo esportivo sediará a cerimônia de encerramento e a final do torneio olímpico de futebol feminino. As obras do estádio, projetadas pelo arquiteto japonês Kengo Kuma e erguidas no antigo estádio olímpico de 1964, terminarão quase três anos após seu início, em dezembro de 2016, em um processo contra o relógio após o projeto original, da falecida arquiteta Zaha Hadid, ter sido descartada por causa de seu custo excessivo.

O projeto atual conta com um orçamento de 150 bilhões de ienes (cerca de 1,2 bilhão de euros). Um dos desafios no planejamento do complexo tem sido as altas temperaturas a que os atendentes e atletas estarão expostos, situação que será atenuada com a instalação de ventiladores e um sistema para pulverização de água nebulizada.

Antecipando possíveis desastres naturais em um país onde os terremotos são abundantes, o estádio foi projetado para saída de qualquer pessoa em um tempo máximo de 15 minutos. O aparelho também é equipado com um espaço de armazenamento de água, conservas e outros suprimentos para aqueles que não puderam retornar às suas casas em caso de emergência.

O Centro de Esportes Aquáticos, que também fez parte do tour da imprensa, está com 75% de sua construção, que deve terminar em fevereiro de 2020. A Ariake Arena, que sediará os eventos de vôlei e basquete em cadeira de rodas, será construída até o final deste ano e está 83% concluída.

Outra das instalações centrais dos Jogos, a Vila Olímpica que abrigará 10 mil atletas na Baía de Tóquio, também está em estágio muito avançado de construção. /Com informações da EFE

Estadão
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