Derrota para Argentina serve de referência para Mano e Seleção Olímpica
- Fábio de Mello Castanho
- Direto de Middlesbrough
Geralmente, uma derrota no futebol mostra mais falhas para se resolver do que virtudes. Porém, para Mano Menezes, foram justamente os 4 a 3 sofridos para a Argentina em junho deste ano que viraram referência e indicação de que a Seleção Olímpica está no caminho certo para o ouro.
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Não à toa, a base do time que nesta sexta-feira enfrenta a Grã-Bretanha no último teste antes da estreia nos Jogos Olímpicos de Londres é quase a mesma derrotada pelos argentinos. A única mudança é a entrada de Thiago Silva, na época machucado, no lugar de Bruno Uvini.
"Encaramos a Argentina com sua formação máxima, então temos a obrigação de fazer mais e melhor contra adversários Sub-23 em sua maioria. Então esse é o padrão que temos que trabalhar como referência", explica .
O amistoso disputado em Nova Jersey tem validade, na avaliação de Mano, por causa do domínio apresentado pelo Brasil em grande parte dos 90 minutos. Os argentinos estavam com a seleção principal e conseguiram duas viradas em cima do Brasil em grande parte graças a Messi, autor de três gols em jogadas individuais.
Se a atuação convenceu Mano sobre a formação correta, por outro lado evidenciou que a defesa precisa de cuidados para a Olimpíada. Com Bruno Uvini e Juan em um dia inseguro, o Brasil sofreu contra os atacantes argentinos. Não à toa, durante os treinos preparatórios, o técnico deu grande atenção para o setor. O Brasil também exagerou nos erros de finalização.
Por outro lado, a Seleção conseguiu na partida executar com eficiência a marcação sob pressão, fundamento que tem sido a obsessão de Mano Menezes. Individualmente, Oscar teve boa atuação e praticamente garantiu seu lugar como titular na Olimpíada no lugar de Ganso por causa da partida.
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