Russa admite surpresa com presença de público em estreia no curling
Mesmo entre países com tradição no curling, atuar com grande presença de público é algo inesperado. Para as russas, é novidade. Por isso, o grande apoio à modalidade na Olimpíada de Inverno de 2014, em Sochi (Rússia), vem sendo recebida com certa curiosidade.
A primeira partida da equipe feminina aconteceu nesta segunda-feira, com uma vitória complicada contra a Dinamarca por 7 a 4. Pelo menos 2,5 mil dos 3 mil lugares disponíveis nas arquibancadas do Ice Cube Curling Center estavam ocupados, a maioria por russos. Havia ainda pequena torcida de dinamarqueses, americanos e britânicos.
“Não é comum ter gente assim para nós”, brincou Ekaterina Galkina, lead (segunda responsável pelos arremessos de pedras) da equipe russa. Segundo ela, há “muita energia positiva” nas partidas diante do público.
A “energia positiva” citada por Galkina é tão presente que obriga até mesmo a organização da Olimpíada de Inverno a tomar providências. Nos telões do local dos jogos, entre os ends, há mensagens em russo e inglês para que os torcedores evitem gritar na horas em que as atletas fazem os arremessos nas partidas. O público não liga muito.
O apoio, ao menos na estreia, foi bem recebido pelas russas. “Não gostaríamos de ter os torcedores quietos. (Mas) o Comitê Organizador bem que tenta evitar”, brincou Galkina.
| Resultados - curling feminino (1ª rodada) |
| China 2 x 9 Canadá |
| Suíça 7 x 4 Estados Unidos |
| Suécia 6 x 4 Grã-Bretanha |
| Rússia 7 x 4 Dinamarca |
Sem Cheryl Bernard, curling “conhece” novas musas; russa sai na frente
-s4v3w9mugeno.jpg)