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Hazard, e não Neymar, assume o posto de estrela da Copa do Mundo

7 jul 2018 - 13h40
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Quando Lionel Messi e Cristiano Ronaldo foram eliminados da Copa do Mundo, uma semana trás, o palco estava pronto para que Neymar virasse a grande estrela do torneio. Mas, agora, é o belga Eden Hazard o melhor candidato à coroa. 

Eden Hazard, da Bélgica, durante partida contra o Brasil na Copa do Mundo
06/07/2018 REUTERS/Sergio Perez
Eden Hazard, da Bélgica, durante partida contra o Brasil na Copa do Mundo 06/07/2018 REUTERS/Sergio Perez
Foto: Reuters

Na noite de sexta-feira, em Kazan, Neymar também viu sua Copa do Mundo terminar precocemente, depois que um talentoso time brasileiro, mas dependente demais da contribuição individual inconsistente do atacante, foi derrotado pelo brilhante time belga inspirado por Hazard, por 2 x 1.

A semifinal contra a França dará um uma chance para Kylian Mbappé se candidatar a ser o talento mais empolgante do torneio, e a própria final pode produzir outro candidato, mas, neste momento, é Hazard quem estabelece o padrão. 

Cara a cara com Neymar na sexta-feira, a diferença entre os dois foi muito evidente. 

Muitos colocarão a culpa da saída do Brasil na maneira como o ataque insistiu com Neymar, na esperança que ele apresentasse a habilidade de primeiro nível que ele já mostrou ser capaz, mas que poucas vezes apareceu na Rússia. 

Enquanto isso, Hazard teve o efeito oposto na Bélgica. 

O meia-atacante do Chelsea mostrou diversos exemplos de habilidade individual contra o Brasil, especialmente um lindo drible pelos lados do campo no segundo tempo, e as estatísticas mostram que ele acertou todos os 10 dribles que tentou na partida. 

Mas sua contribuição foi muito além das exibições de habilidade. 

Hazard ditou o ritmo do jogo, pressionando o acelerador nos contra-ataques que romperam a defesa do Brasil, mas, também, especialmente no segundo tempo, cozinhando a partida e mantendo a posse de bola. 

Esse aspecto de administração de partida, a compreensão do momento certo de avançar e também de quando é mais oportuno esfriar a partida, é o que torna Hazard mais do que um ponta habilidoso ou um segundo atacante. 

E ele faz parte de uma unidade ofensiva que deixará a França muito cautelosa na noite de terça-feira em São Petersburgo quando os franceses enfrentarem a Bélgica por uma vaga na final.

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