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Ramon Abatti soma afastamento da CBF e denúncia no STJD pela segunda vez em um ano

Árbitro ficou fora das escalas do futebol brasileiro entre outubro e novembro de 2024, após duelo entre Palmeiras e Fortaleza; em maio, foi julgado pela não aplicação da 'regra dos oito segundos'

9 out 2025 - 12h40
(atualizado às 12h40)
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Afastado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e denunciado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após clássico entre São Paulo e Palmeiras, Ramon Abatti Abel (Fifa-SC) viveu cenários semelhantes nos dois últimos anos. O árbitro, que esteve no Mundial de Clubes nesta temporada, ficou 'na geladeira' da entidade que governa o futebol brasileiro por um breve período no último ano; já em 2025, foi convocado a prestar esclarecimentos ao STJD.

Em ambos os casos, o Palmeiras esteve envolvido nas partidas, que ocorreram no Allianz Parque. Em 2024, em empate com o Fortaleza por 2 a 2, a atuação de Ramon Abatti recebeu críticas das duas equipes. O clube cearense reclamou dos dois pênaltis assinalados para o rival, enquanto os donos da casa defenderam que Emmanuel Martínez deveria ter sido expulso por uma agressão nas costas de Richard Ríos.

Esse episódio não afetou Ramon, já que foi indicado pela CBF como um dos árbitros brasileiros no Mundial de Clubes dos Estados Unidos. Além disso, como o Estadão mostrou, ele era o favorito para a Copa do Mundo de 2026 até esse segundo afastamento, pela atuação em São Paulo x Palmeiras. A primeira denúncia no STJD que recebeu neste ano, em Palmeiras x Botafogo pela primeira rodada do Brasileirão, também não alterou seus trabalhos.

Em maio, Ramon foi enquadrado no mesmo artigo 259 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê a suspensão de 15 a 120 dias àquele que "deixar de observar as regras da modalidade". Multas também podem ser aplicadas. Nessa primeira denúncia, foi advertido ao não aplicar a "regra dos oito segundos" na reposição de bola de goleiro.

Na sessão da 4ª Comissão Disciplinar, utilizou a "subdivisão de tomadas de decisões" como justificativa para não colocar a regra em prática, em duelo pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o goleiro John, do Botafogo, manteve a bola em mãos por 20 segundos. A suspensão foi convertida pelo STJD em uma advertência.

Afastado, Ramon Abatti deixa de ter uma renda com as partidas da Série A do Campeonato Brasileiro e das demais competições organizadas pela CBF. A tendência é que ele seja ouvido pelo STJD nas próximas semanas e, caso avalie que o árbitro se enquadra nas penas do Código, ficará até três meses sem atuar.

Nesta quinta-feira, a CBF também liberou os áudios da comunicação de Ramon Abatti com o VAR na vitória do Palmeiras, por 3 a 2, sobre o São Paulo. Nos dois lances reclamados pela diretoria são-paulina, o árbitro de vídeo concorda com a análise de campo. Julio Casares, presidente tricolor, critica o árbitro por não expulsar Andreas Pereira, nem marcar um pênalti sobre Tapia, ambos lances que ocorreram no segundo tempo.

Estadão
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