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Palmeiras vai completar um mês sem levar gol e atribui sucesso a Felipão

Defesa acumula oito partidas consecutivas de invencibilidade, maior sequência dos últimos 30 anos

23 ago 2018 - 15h39
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O torcedor do Palmeiras não sabe há tempos como é sentir um dos momentos mais desagradáveis do futebol: o de ver o time sofrer um gol. A equipe do técnico Luiz Felipe Scolari vai completar no sábado um mês sem ser vazado, um feito marcante na história do clube e conquistado, segundo o elenco, graças ao trabalho do atual treinador em corrigir a defesa.

O último gol sofrido pelo Palmeiras foi em 25 de julho, na derrota por 1 a 0 para o Fluminense, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. A partida decretou a demissão do técnico Roger Machado e a mudança no comando. Desde então, o clube soma oito partidas seguidas sem levar gol, a última delas foi nesta quarta, na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo. A sequência é a terceira maior na história do clube e a maior dos últimos 30 anos.

"Estamos felizes por esse momento. O Felipão tem trabalhado muito isso, tem cobrado muita atenção e concentração. Quando não tomamos gols, principalmente no começo do jogo, a chance de ganhar sempre aumenta", disse o goleiro Weverton ao canal Premiere. A sequência do Palmeiras inclui jogos tanto pelo Brasileiro, como pela Copa do Brasil e pela Libertadores.

Os jogadores dizem que os resultados defensivos são fruto do foco de Felipão em organizar a equipe. "Felipão tem o estilo de começar a organizar aqui a partir de trás. Todo o time vencedor tem uma segurança, uma estrutura na defesa. Isso ele passa junto com os auxiliares. Todo mundo aguerrido na parte da frente facilita a marcação e o trabalho da defesa", comentou o atacante Willian.

A marca atual de jogos consecutivos sem levar gol fez o Palmeiras igualar a sequência de agosto a setembro de 1965. Se no domingo, no Beira-Rio, o time se mantiver com a defesa invicta contra o Inter, iguala a série de nove partidas, obtida duas vezes na história, em 1969 e 1973. A maior sequência é de 12 partidas, de 1987.

Estadão
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