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Trabalho nas redes sociais pode ser saída para clubes em meio à crise do coronavírus

2 abr 2020 - 08h19
(atualizado às 08h19)
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Com o futebol parado por conta da pandemia do coronavírus, os clubes precisarão arrumar novas formas de se comunicar com os torcedores e exporem suas marcas. Sem jogos, os patrocinadores deverão ganhar mais espaço onde ainda é possível ter uma boa exposição: o ambiente digital.

Segundo estudo da Sports Value, empresa especializada em marketing e finanças esportivas, o caminho para reduzir os efeitos da crise é aumentar a oferta de conteúdo e exposição das marcas nas redes sociais.

Clubes precisam criar mecanismos para suprir a falta de jogos

"O patrocinador está focado em exposição. Vamos imaginar o pior cenário: Estadual parado, Copa do Brasil parada, o Brasileirão não começa, vai passando os meses e isso aí vai ser descontado, porque a empresa comprou uma coisa e vai receber outra. Você tem que fazer ações no ambiente digital para dar retorno a esse patrocinador", explicou o sócio diretor da Sports Value Amir Somoggi.

"Boa parte dos jogadores tem direitos de imagem para serem explorados, então mais um motivo para não ficar parado. Tem muitas coisas acontecendo, você tem comunicações legais e até ações dos próprios jogadores. Acho que uma coisa importante que falta é pensar o que eu posso fazer semanalmente para entreter o torcedor", seguiu.

O estudo aborda alguns tópicos que devem ser explorados: o trabalho de engajamento dos torcedores, o uso dos canais digitais por figuras importantes do clube para entretenimento da torcida, o uso do digital para criar novas entregas e retorno aos patrocinadores, a promoção e orientação de atividades físicas para pais, mães e filhos, e a criação de atividades semanais de interação com a torcida.

"Por exemplo, um jogador ou técnico do time participar de algo regularmente no canal do clube do YouTube, e assim você vai criando como se fosse uma novela, uma websérie. Vale mostrar o técnico comendo com os filhos, o jogador jogando videogame com os filhos, fazendo esportes", exemplificou Amir.

"Tem várias ideias que podem ser desenvolvidas. Por um lado, tem milhares de pessoas confinadas em casa, mas por outro não é fácil, porque essas pessoas também são bombardeadas por milhares de outras informações diariamente", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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