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Esporte brasileiro recebe R$ 678 milhões em 2026 após aprovação do COB

O COB aprovou um orçamento recorde para 2026, ampliando investimentos nas modalidades-chave e ajustando repasses rumo ao ciclo de Los Angeles 2028.

11 dez 2025 - 01h12
(atualizado às 01h12)
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Foto: Esporte News Mundo

O Comitê Olímpico do Brasil aprovou, durante a Assembleia Geral realizada na última quarta-feira, um orçamento que reposiciona o país no ciclo rumo a Los Angeles 2028. Com previsão total de R$ 678,6 milhões, o plano financeiro para 2026 estabelece o maior volume de recursos já destinado às Confederações e redefine prioridades dentro do alto rendimento nacional. A fatia reservada às modalidades soma R$ 285 milhões oriundos das Loterias, cifra que consolida um novo patamar de investimento dentro do movimento olímpico.

A distribuição segue uma lógica de performance recente e de projeções competitivas. A ginástica mantém a liderança entre os esportes que mais recebem, passando de R$ 15,24 milhões em 2025 para R$ 16,5 milhões no próximo ano. Atletismo e boxe aparecem logo atrás com R$ 10,1 milhões cada, reforçando o peso das duas modalidades na estratégia de medalhas. Há também casos emblemáticos como o tiro com arco, prata na última edição dos Jogos, que terá seu maior salto histórico de verba ao superar R$ 7 milhões, quase dois a mais que no ciclo anterior.

O novo desenho financeiro também inclui ajustes em esportes que entrarão no programa olímpico, mas ainda sem estrutura consolidada no país. Cricket, lacrosse, flag football, beisebol e softbol terão repasse total de R$ 1,9 milhão, valor inferior aos R$ 3,5 milhões do último ano. A lógica, segundo integrantes do comitê, é priorizar modalidades com impacto mais imediato no quadro de medalhas sem abrir mão da construção de longo prazo.

Marco La Porta, presidente do COB, definiu a assembleia como um marco de consolidação administrativa. Ele destacou que o orçamento aprovado representa crescimento de aproximadamente 14 por cento e reforça um modelo de gestão que busca consenso entre confederações, Comissão de Atletas e membros do COI presentes à reunião. Em sua avaliação, o esporte brasileiro segue fortalecido por um ambiente de planejamento integrado e compromisso coletivo com resultados.

Além da descentralização direcionada às confederações, o comitê reservou R$ 76 milhões para programas complementares. A verba atenderá projetos de preparação olímpica e pan-americana, iniciativas de base, apoio à transição de carreira, estímulos ao desenvolvimento feminino no esporte e bases internacionais de treinamento. A intenção é que o investimento alcance não apenas o desempenho imediato, mas também a sustentação técnica e social do sistema esportivo.

Entre os repasses confirmados para 2026, estão:

Ginástica com R$ 16,5 milhões, atletismo com R$ 10,1 milhões, boxe com R$ 10,18 milhões, canoagem com R$ 11,58 milhões, desportos aquáticos com R$ 11,78 milhões, skate com R$ 11,38 milhões, surf com R$ 11,4 milhões, judô com R$ 12,74 milhões e voleibol com R$ 14,1 milhões. Cada valor, agora oficial, redesenha o mapa competitivo do país e antecipa o tom do próximo ciclo olímpico.

O orçamento aprovado projeta um 2026 de maior estabilidade administrativa e ambição esportiva. Se o plano se cumprir, o Brasil entrará em Los Angeles com um sistema mais preparado, mais financiado e mais consciente de suas prioridades.

Esporte News Mundo
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