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Jogadores mexicanos rasgam elogios e reforçam apoio a Osório: "Gênio"

18 jun 2018 - 10h33
(atualizado às 10h36)
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O México foi responsável, sem dúvidas, pela maior surpresa da Copa do Mundo da Rússia até o momento. Com uma atuação tática de dar inveja, o time bateu a atual campeã mundial Alemanha por 1 a 0 neste domingo. Muito disso se deve ao trabalho realizado pelo técnico Juan Carlos Osório, ex-São Paulo, que já recebeu diversas críticas desde que assumiu a seleção, mas foi muito elogiado por seus jogadores em coletiva de imprensa nesta segunda-feira.

"Nunca entendemos as críticas ao técnico, e nunca entenderei. Quando se tem alguém como ele, que se entrega tanto ao time, ao grupo, é difícil alguém de fora, sem conhecer nosso dia a dia, ser tão radical e duro nas críticas. Me parece sem fundamentos. Para mim, ele é um gênio, faz coisas diferentes. Tomara que no final receba o mérito pelo trabalho que tem feito", disse Miguel Layún, jogador do Porto e titular contra os alemães.

"Também não entendo essas críticas, temos pouquíssimas derrotas com ele. O professor sabe muito de futebol, sabe o que faz, o que espera de cada jogador. Agora, já está pensando no próximo treinamento", completou Jonathan dos Santos, que esteve entre os suplentes do México.

São 32 vitórias, nove empates e oito derrotas para Osório à frente da seleção mexicana, a qual comanda desde 2015. No entanto, o treinador foi alvo de muitas condenações em função de dois resultados negativos em específico. O primeiro deles foi a goleada por 7 a 0 sofrida para o Chile, na Copa América de 2016. O segundo foi na Copa das Confederações do ano passado, contra a mesma Alemanha, que venceu por 4 a 1 e passou à final da competição.

Um ano depois, a redenção. Os mexicanos podem até não ganhar a Copa, mas a vitória contra a Mannschaft com certeza tem um gosto especial para o técnico colombiano. Acima de tudo, premiou seu jeito de pensar o jogo, algo que é bastante contestado desde os tempos de São Paulo. Sua equipe esteve bem postada na defesa e levou muito perigo nos contra-golpes, que só não proporcionaram um resultado mais elástico em função de erros técnicos dos atacantes.

"Taticamente, foi muito claro. Jogamos um 4-2-1-3, comigo mais à frente. Foi um jogo que trabalhamos há muito tempo. O professor fez muitas análises, vendo as possibilidades que poderíamos ter para conseguir o resultado que tivemos. Foi muito claro nas orientações, seguimos ao pé da letra", finalizou Layún.

Os comandados de Osório voltam a campo no próximo sábado, quando enfrentam a Coreia do Sul, em Rostov. Pelo Grupo F, o México ainda terá a Suécia como adversária, em Ecaterimburgo, na terceira e última rodada da primeira fase da Copa do Mundo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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