Estêvão segue promovendo remédio proibido na Inglaterra mesmo após chegar ao Chelsea
Atacante brasileiro é patrocinado por marca de analgésico que leva como principal composto ativo a dipirona, proibida no Reino Unido
Estêvão, jogador do Chelsea, segue promovendo o analgésico Benegrip, à base de dipirona, substância proibida no Reino Unido, limitando sua publicidade ao Brasil.
Um dos principais embaixadores da marca Benegrip, o atacante Estêvão voltou a promover o medicamento em uma publicação nas redes sociais nesta segunda-feira, 18. Acontece que o analgésico, que leva a dipirona como principal composto ativo, é proibido na Inglaterra, onde o atleta atua pelo Chelsea.
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A parceria, válida por cinco anos, começou em outubro de 2024, quando a transferência de Estêvão, vindo do Palmeiras, já estava acertada com o clube de Londres. Os Blues desembolsaram 61,5 milhões de euros (R$ 356,7 milhões, na cotação da época) por Estêvão, em acordo fechado em junho de 2024.
A Inglaterra, por sua vez, proíbe medicamentos à base de dipirona desde a década de 1970. A justificativa é de que a substância favorece o risco de agranulocitose, condição que pode provocar alterações no sangue e reduzir as células de defesa do corpo.
Além do país britânico, a dipirona também é proibida nos Estados Unidos, Japão, Austrália e em alguns países da União Europeia. No Brasil, por sua vez, o medicamento é autorizado há mais de 100 anos.
A proibição não impede que Estêvão continue fazendo publicidades para o medicamento, mas a parceria deve acabar limitada ao Brasil, uma vez que a comercialização do produto é vetada em boa parte do exterior.
Outra cria do Palmeiras também viveu imbróglio semelhante. Endrick, atual camisa 9 do Real Madrid, é embaixador da Neosaldina desde 2023. O medicamento contém isometepteno, substância considerada doping pela Agência Mundial Antidoping (Wada).
O Terra tenta contato com a marca e com a assessoria de Estêvão. O espaço segue aberto para manifestação.
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