Neymar ainda não está no mesmo nível de Cristiano Ronaldo e Messi, mas parece ser o único capaz de alcançar os craques, que dividem o posto de melhor do mundo há sete anos. Ao menos, é essa a avaliação do técnico Alex Ferguson, que comandou o Manchester United por 26 anos.
"Aquele garoto, o Neymar, tem muita publicidade sobre seu potencial, mas acho que isso ainda não foi provado. A maioria das pessoas com quem converso falam muito bem do menino. Quando treinei o Anderson no United, ele só tinha elogios para a habilidade de Neymar. Então acredito que ele seja o próximo a demonstrar o tipo de talento que vemos em Messi e Cristiano Ronaldo", analisou o britânico.
Aposentado, Alex Ferguson acompanha partida do Manchester United nas arquibancadas do Old Trafford
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"Nós sempre esperamos que clubes como Bayern de Munique, Barcelona, Real Madrid e Manchester United produzam esse tipo de jogador, mas para ser honesto, ainda não vejo nenhum outro jogador se destacando no momento como os dois (CR7 e Messi)", comentou o ex-treinador.
Até o momento, Neymar vem impressionando com 26 gols pelo Barça na temporada, formando a dupla "NeyMessi" ao lado do craque argentino. Em seu primeiro ano no clube, o brasileiro anotou apenas 15.
Charge brinca com protagonistas de Barcelona x Real Madrid:
Ferguson aproveitou para comentar as recentes críticas recebidas por Carlo Ancelotti sobre seu trabalho à frente do Real Madrid. Segundo o britânico, o italiano não precisa se preocupar com a ameaça que ronda seu cargo, uma vez que o time merengue venceu a sua décima Liga dos Campeões há menos de um ano.
"Eu acho que esse trabalho é difícil, ainda mais se as eleições estão a caminho. O Real Madrid e o Barcelona têm eleições a cada três anos, então não importa quem é o treinador. Presidentes são eleitos com base no sucesso do time, e que jogadores ele pode contratar, que técnico ele vai escolher... Não tenho dúvida de que isso funciona assim, mas não acho que o Carlo está sob pressão. Tem mais a ver com as dinâmicas de um clube de futebol", declarou, aproveitando para elogiar o italiano.
Neymar fez o gol da virada da Seleção Brasileira
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"Para mim, o Carlo é um dos melhores técnicos do mundo e um dos meus maiores adversários na carreira. Eu não me preocuparia quanto ao futuro dele. É um cara excelente, estive no jogo do Real Madrid contra o Schalke 04 e ele foi fantástico, não consigo elogiá-lo o bastante. É um ser humano fantástico e um grande treinador", concluiu Ferguson.
1º - Mario Balotelli - atacante italiano - "Segue o mistério de como um instável atacante já movimentou 59 milhões de libras em transferências. Balotelli não correspondeu ao seu aparente potencial e ganhou mais manchetes por suas travessuras fora de campo do que por suas performances sobre ele", decretou o jornal.
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2º - Robinho - atacante brasileiro - "Outro jogador que movimentou enormes taxas de transferência, mas que nunca cumpriu sua promessa inicial. Robinho agora foi emprestado ao Santos após assombrosas temporadas pelo Milan", avaliou o The Telegraph.
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3º - Radamel Falcao Garcia - atacante colombiano - "Um cara que parece jogar sempre impulsionado pelo sua próxima grande negociação ou renovação", afirmou a publicação.
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4º - Zlatan Ibrahimovic - atacante sueco - "Ninguém pode negar o seu excelente valor, mas será que ele é tão bom quanto pensa? Nunca ter conquistado uma Champions e não ter jogado em uma das três grandes ligas da Europa desde agosto de 2010 podem sugerir que Ibrahimovic não é o fenômeno que se diz", disse o jornal.
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5º - Faustino Asprilla - ex-atacante colombiano - "Indiscutivelmente um talentoso atacante, mas que muitas vezes mais atrapalhou do que ajudou seus clubes. Sua passagem pelo Newcastle foi pontuada por momentos sublimes de habilidade e, claro, um hat-trick inesquecível contra o Barcelona na Liga dos Campeões. Mas, muitas vezes, Asprilla serpenteava em torno do campo parecendo preferir estar em qualquer outro lugar", comentou o The Telegraph.
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6º - David Luiz - zagueiro brasileiro - "Lampejos de técnica em passes espetaculares mascaram suas limitações como zagueiro. David Luiz é frequentemente visto perdido e procurando seu lugar na defesa. O motivo de terem gasto 70 milhões de libras por ele é uma incógnita", brincou a publicação.
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7º - Ezequiel Lavezzi - atacante argentino - "Lavezzi corre por todo lado e parece dedicado, mas não é um craque. Só fez um gol em seis jogos na última Copa do Mundo e marcou apenas quatro gols em 31 partidas pelo PSG nesta temporada. Mesmo assim, sempre tem seu nome especulado em alguma cara transferência para a Premier League", ironizou o jornal.
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8º - Wesley Sneijder - meia holandês - "Um enorme talento que tem sido negligenciado pelos maiores clubes do mundo ao longo de sua carreira pela simples razão de que não é exatamente um craque. Uma excelente Copa do Mundo em 2010 (que teve péssima qualidade), fez muitos acharem que o holandês era melhor do que de fato é", criticou o The Telegraph.
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9º - Sergio Ramos - zagueiro espanhol - "É por jogar pela Espanha em uma era na qual os meios-campistas foram tão dominantes que defensores como Ramos podem colocar os pés para cima e apreciar o espetáculo. Quando está no um contra um, ele muitas vezes toma a decisão errada - o que pode justificar os 19 cartões vermelhos que recebeu na história do Campeonato Espanhol, mais do que qualquer outro", explicou a publicação.
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10º - Jack Wilshere - meia inglês - "Com a mão no coração, de quantos momentos espetaculares da carreira de Jack Wilshere você consegue se lembrar? Ele terá que produzir algo em breve para justificar a sua inflada reputação?", questionou o jornal.
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11º - Steven Gerrard - volante inglês - "Assim como Rooney, Gerrard pode ser considerado um grande jogador, mas não um craque. Os momentos de heroísmo (como na final da Champions em 2005 e da Copa da Inglaterra de 2006) encobriram grandes falhas de sua carreira (como o escorregão contra o Chelsea e alguns cartões vermelhos bobos)", disparou o The Telegraph.
Foto: Laurence Griffiths / Getty Images
12º - Roberto Baggio - ex-meia-atacante italiano - "Jogador de melhores momentos, Baggio se ausentou muitas vezes de grandes jogos, e sua grandeza é um pouco distorcida pela nostalgia da imprensa italiana da década de 1990. Sua incapacidade de vencer um grande torneio com a Itália é uma mancha em seu currículo", avaliou a publicação.
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13º - Adriano - atacante brasileiro - "Um feroz chute de pé esquerdo e uma grande habilidade para anotar gols de longa distância não bastam para um jogador de classe mundial. Adriano teve talento suficiente para ser um dos melhores atacantes do mundo, mas nunca poderia produzir coisas boas sem bases consistentes", avaliou o jornal inglês.
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14º - Wayne Rooney - atacante inglês - "Se Rooney fosse tão bom quanto muitos na Ingletrra pensam, ele estaria jogando pelo Real Madrid ou Barcelona. O ex-atacante do Everton teve os seus bons momentos, mas seu fraco retorno em grandes torneios mostram que ele não pode ser considerado um dos melhores do mundo", analisou o The Telegraph.
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15º - David Ginola - ex-atacante francês - "Considerado um dos melhores do mundo em sua época, mas muito inconstante também. A displicência de Ginola enfureceram muitos dos técnicos que com ele trabalharam", disse o jornal.
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16º - Denilson - ex-atacante brasileiro - "Excetuando habilidade de seda e recorde mundial em transferência, Denilson não alcançou grande patamar em sua carreira. Tudo bem, ele ganhou a Copa do Mundo em 2002, mas não foi mais que um talismã", afirmou a publicação.
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17º - Florent Malouda - meia-atacante francês - "Para quem diz que classe é permanente e forma é temporária, Malouda é um grande exemplo disto", disparou o The Telegraph.
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18º - Nicolas Anelka - atacante francês - "Provável último mercenário do futebol, Anelka fez mais amigos que gols após 12 clubes e 66,5 milhões de libras em transferências na carreira", provocou o jornal.
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19º - Carlos Valderrama - ex-meia colombiano - "Sua reputação foi construída por um lúdico cabelo e uma extravagante imagem. Ele era um jogador talentoso, mas sua notoriedade se deu mais pela aparência do que pelo que fez dentro de campo", afirmou a publicação.
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20º - Georgi Kinkladze - ex-meia ucraniano - "O gol dele pelo Manchester City contra o Southampton foi bacana, mas também um brilho muito raro para um jogador que só fez 22 gols em 122 jogos pelo time de Manchester", disse o The Telegraph.