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Histórico, estande do Fluminense faz sucesso na Bienal do Livro

31 ago 2013 - 10h49
(atualizado às 14h57)
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Pavilhão 4, Rua P, número 21. É ali, numa “esquina” da Bienal do Livro, no Riocentro, que está localizado um estande histórico. Conhecido pelo pioneirismo, o Fluminense é a primeira instituição do esporte a ter um espaço no mais tradicional evento de literatura do país. Iniciativa do Flu-Memória, departamento do Tricolor que tem como principal missão a de resguardar e divulgar a história do clube mais tradicional do Rio de Janeiro.

– Esse espaço na Bienal é um sonho nosso. O Fluminense tem um foco estratégico de investir na história. É um clube que ganha dinheiro com literatura. Isso é fantástico. Fizemos um crowdfunding recorde no país para o livro dos 110 anos e tivemos outras ações bem-sucedidas. Levamos a ideia ao presidente Peter Siemsen, que não só aprovou, como se engajou no projeto e hoje estamos aqui – disse emocionado Heitor D‘Alincourt, integrante do Flu-Memória.

No meio do estande, um senhor simpático estava cercado de crianças. Uma pessoa mais desatenta talvez não reparasse, mas era Assis, jogador histórico do Fluminense, o "Carrasco", assediado por meninos que sequer tiveram o prazer de vê-lo jogar ao vivo.

- O garoto de 10 anos não me viu jogar, mas hoje existe internet, ele pode ver os vídeos. Na minha vida de torcedor do Fluminense eu aprendi que tricolor não tem idade - explicou Assis, que pouco depois presenciaria uma ocasião mais do que especial, afinal, o filho dele, Gustavo Henrique Stella da Silva, lançaria o documentário: "Ídolo desmistificado", sobre a carreira do ex-atacante, que comentou a realização:

- É mais do que um presente. Meu filho editando um documentário sobre minha carreira. Faltam palavras para descrever o que sinto. Estou super feliz.

Foi nesse clima de comemoração e realização que a reportagem do LANCE!Net foi recebida no cantinho do Fluminense na Bienal. A atenção de um sempre humilde e bem disposto Assis e a tradicional fidalguia que marca o Flu, bem representada por Heitor D'Alincourt e Dhaniel Cohen, profissionais do Flu-Memória.

- Um evento como esse possibilita isso que você viu ali com o Assis. É uma marca da atual gestão, cujo um dos principais projetos é a cidadania tricolor. Buscamos aproximar o Fluminense do torcedor. Trazemos o Flu para tricolores que talvez não tenham tanto contato com o clube, como alguns torcedores da Zona Oeste do Rio de Janeiro - disse Dhaniel.

São cerca de 30 livros expostos ao público de alguns escritores consagrados e outros torcedores que decidiram escrever sobre o Fluminense e contar a sua própria história com a instituição como protagonista.

- São praticamente dois grupos. Temos os tricolores escritores e os escritores tricolores. Receberemos aqui gente como João Máximo, Thalita Rebouças, Sérgio Garcia, Miguel Paiva, Zuenir Ventura, Merval Pereira, entre outras personalidades. É muito importante termos essas pessoas próximas, debatendo o Fluminense e tendo a possibilidade de expor a sua obra. Vai ser difícil aparecer alguém que não foi chamado. É um evento do Fluminense, não é político, chamamos todo mundo. É nossa forma de parabenizar quem escreve sobre o Fluminense, que é sempre um risco, afinal, tem todo um custo para colocar um livro para vender na rua. Essa pessoa merece o nosso respeito. Quem sabe daqui para frente a gente não cria um projeto de uma linha editorial tricolor? - propôs Heitor.

O Fluminense também aproveita para lançar na Bienal o livro "Guerreiros lance a lance", de autoria de Dhaniel Cohen, Heitor D'Alincourt, João Boltshauser e Carlos Santoro, que conta a história da saga do "Time de Guerreiros" desde 2009 com capas do jornal LANCE!. Dhaniel contou como se deu a ideia:

- Muitos torcedores compram um jornal pela capa. Para contar a fantástica história recente do Fluminense, da arracanda de 2009 ao tetra em 2012, resgatamos e eternizamos as melhores capas do Lance! que muitos tricolores tiveram orgulho ao ver nas bancas.

Além disso, personalidades tricolores do meio literário, artístico e cultural estão recebendo a Medalha Nelson Rodrigues, uma das marcas da Bienal.

Milhares de pessoas circulam diariamente no evento. No estande, há um espaço para o torcedor que deseje se associar ao clube. Logo na chegada, é possível ler o posicionamento da marca na inscrição "Nós somos a história". História por sinal, é o que não falta para o Fluminense contar. A Bienal vai até o dia 8 de setembro.

- O Fluminense mais uma vez sai na frente dos rivais. Pioneiro. Fico feliz pelo convite dos meus amigos do clube. Tenho um carinho especial por todos. É um ambiente fantástico que reúne torcedores, curiosos, escritores, jogadores. Uma oportunidade incrível de interagir com a família tricolor - difícil mesmo é rejeitar um convite de Assis.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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