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Gerardo Martino deixará time da MLS e é cotado para comandar Argentina ou México

Volta para seleção argentina, no entanto, pode ser atrapalhada por críticas que o treinador fez à AFA no passado

23 out 2018 - 13h20
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O técnico Gerardo Martino anunciou nesta terça-feira que vai deixar o Atlanta United ao fim da temporada da Major League Soccer (MLS). O ex-comandante do Barcelona e da seleção argentina já vinha dando indícios do desejo de deixar o clube e recusou a oferta da diretoria para renovar o contrato para os próximos anos.

Martino assumiu o desafio de comandar o Atlanta United em seus primeiros anos de vida, afinal, esta é apenas a segunda temporada da equipe na MLS. Logo na primeira, o argentino levou a equipe aos playoffs, caindo na primeira rodada. Na atual edição da liga, tem a melhor campanha a uma rodada para o fim da primeira fase e já está garantido no mata-mata.

"Esta não foi uma decisão fácil de tomar. Eu aproveitei muito meu tempo no Atlanta United e estou muito orgulhoso do que alcançamos em um espaço tão curto de tempo. A decisão não foi tomada por razões financeiras, as negociações foram justas e transparentes. Foi a decisão correta para mim e minha família", explicou.

Em comunicado, o Atlanta United explicou que Martino não falará sobre seu futuro até o fim da temporada, até em respeito ao momento da equipe. Nas últimas semanas, no entanto, a imprensa local noticiou que o treinador teria um acerto verbal para comandar a seleção mexicana, na vaga do ex-são-paulino Juan Carlos Osorio, que deixou o cargo após a última Copa do Mundo.

Mas, nos últimos dias, também ganhou força na imprensa argentina uma suposta proposta para que Martino retornasse à seleção nacional. Pesaria contra esta negociação, no entanto, a relação ruim e as reclamações do treinador sobre a Associação do Futebol Argentino (AFA).

Ao longo da carreira, Martino comandou Newell's Old Boys, seleção paraguaia, Libertad, Cerro Porteño, entre outros. Seu auge, no entanto, foi no Barcelona, na temporada 2013 e 2014, e na seleção argentina, onde trabalhou entre 2014 e 2016.

Estadão
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