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Brasil cria secretaria especial para acelerar organização da Copa do Mundo Feminina de 2027

Estrutura ligada ao Ministério do Esporte vai coordenar logística, governança e articulação com a Fifa, sem previsão de obras em estádios

23 dez 2025 - 09h12
(atualizado às 09h12)
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O Governo Federal oficializou a criação da Secretaria Extraordinária para a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027, competição que será sediada pelo Brasil.

A nova estrutura foi instituída por decreto publicado na última sexta-feira (19) e funcionará no âmbito do Ministério do Esporte, com vigência até dezembro de 2027. A iniciativa tem como principal objetivo centralizar e agilizar os preparativos para o Mundial, atuando de forma integrada com a Fifa e com diferentes órgãos públicos.

Segundo o Ministério do Esporte, a secretaria será responsável por coordenar ações nas áreas de logística, governança e articulação interinstitucional, além de acompanhar compromissos internacionais e apoiar estados e municípios envolvidos na organização do evento.

Diferentemente do que ocorreu na Copa do Mundo masculina de 2014, não estão previstas obras em estádios, já que o país utilizará a infraestrutura esportiva existente.

O ministro do Esporte, André Fufuca, afirmou que a criação de estruturas extraordinárias segue uma tradição do Brasil na realização de grandes eventos internacionais.

Para ele, o novo modelo é mais enxuto e adequado às características do Mundial feminino. "O Brasil tem tradição na realização de grandes eventos e, nesses momentos, a criação de estruturas extraordinárias garante coordenação, eficiência e transparência. Essa secretaria será fundamental para assegurar a boa organização do torneio e a construção de um legado para o futebol feminino", destacou.

À frente da coordenação da Copa do Mundo Feminina 2027 no ministério, a secretária executiva adjunta Cynthia Motta explicou que a nova secretaria permitirá dedicação exclusiva aos encaminhamentos do evento.

A atuação será concentrada em áreas como mobilidade urbana, aeroportos, tecnologia da informação, telecomunicações, gramados, saúde, segurança e articulação entre diferentes pastas do governo. "É através dessa equipe criada agora que a gente vai trabalhar exclusivamente para colocarmos a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2027 em campo", afirmou.

A estrutura contará com um secretário, um gerente de projeto, chefia de gabinete, assessor técnico e assistentes, além de uma Assessoria Extraordinária de Coordenação de Grandes Eventos e das coordenações gerais da Copa e dos grupos temáticos.

Paralelamente, o Comitê Gestor da Copa do Mundo de Futebol Feminino Fifa 2027 (CGCOPA) instituiu oito câmaras temáticas de trabalho, que abrangem temas como vistos e imigração, segurança, transporte, tecnologia, questões jurídicas, regime fiscal e proteção dos direitos de competição. O comitê reúne 23 órgãos da administração pública federal, incluindo ministérios e a Advocacia-Geral da União.

Além da organização do torneio, o governo ressalta que a criação da secretaria está diretamente ligada ao fortalecimento do futebol feminino no país. Cynthia Motta destacou que a proposta é deixar um legado duradouro para a modalidade, ampliando as condições para que atletas consigam manter suas carreiras no esporte. "O objetivo é garantir que as atletas tenham condições de seguir suas carreiras, sem serem forçadas a abandonar o futebol por falta de apoio financeiro", explicou.

O Brasil foi escolhido pela Fifa como sede da Copa do Mundo Feminina em maio de 2024. As cidades-sede definidas são Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília. A abertura do torneio está prevista para 2027, faltando pouco menos de dois anos para o início da competição.

Esporte News Mundo
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