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Flamengo avaliou enfrentar Palmeiras para fugir de punição

Havia opiniões divergentes no clube sobre respeitar ou não a decisão da Justiça comum

1 out 2020 - 08h39
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Antes mesmo de o Tribunal Superior do Trabalho (TST) autorizar a realização do clássico de domingo entre Palmeiras e Flamengo (1 a 1), em São Paulo, a diretoria do Rubro-Negro se dividiu entre disputar ou não a partida. Havia o temor crescente no clube carioca de que a recusa em jogar lhe acarretaria uma punição severa da justiça esportiva, com possibilidade até de exclusão do time do Brasileiro e seu rebaixamento automático.

A unanimidade na Gávea quando o Tribunal Regional do Trabalho, do Rio, concedeu na véspera do jogo uma liminar ao Sindeclubes (Sindicato dos Empregados em Clubes, Estabelecimentos de Cultura Física, Desportos e Similares do Estado do Rio de Janeiro), impedindo a realização do jogo com o Palmeiras, em razão de um surto de covid-19 ter acometido o Flamengo, foi aos poucos se desfazendo.

Presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, ficou entre a cruz e a espada com a briga na Justiça comum pela disputa ou não do jogo com o Palmeiras, no domingo (27)  (Foto: Divulgação/Marcelo Cortes)
Presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, ficou entre a cruz e a espada com a briga na Justiça comum pela disputa ou não do jogo com o Palmeiras, no domingo (27) (Foto: Divulgação/Marcelo Cortes)
Foto: Gazeta Esportiva

No domingo, diante da reação da CBF, do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e dos demais clubes da Primeira Divisão – alguns até ameaçavam paralisar o campeonato -, dirigentes do Flamengo avaliaram que poderiam estar dando “um tiro no pé” se o clube se negasse a atuar. Uma parte deles defendia no início daquela tarde que o time enfrentasse o Palmeiras de qualquer forma, nem que para tanto contrariasse decisão da Justiça comum, arcando com as consequências, como multa pesada, etc.

A situação ficou mais complicada no domingo pela manhã depois que o Saferj (Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) também obteve liminar do TRT, do Rio, suspendendo a partida no Allianz Parque e estabelecendo multa de R$ 10 milhões para o clube, se decidisse jogar com o Palmeiras, além de determinar que o futebol do Rubro-Negro ficasse 15 dias sem atividade – para cada dia de treino sem autorização da justiça a multa seria de R$ 1 milhão.

No entanto, a decisão do TST, minutos antes do horário previsto para o início do jogo, tornou sem efeito as duas liminares e foi recebido com alívio por um grupo de diretores flamenguistas.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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