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Fla ignora pressão interna por Jesus para bancar Paulo Sousa

O português, técnico da seleção polonesa, vai ser o substituto de Renato Gaúcho

29 dez 2021 - 10h16
(atualizado às 10h49)
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Torcedores por meio de redes sociais, conselheiros e até alguns jogadores tentaram de algum modo demover a diretoria do Flamengo para que voltasse a se empenhar pela vinda do técnico Jorge Jesus, que deixou o Benfica nessa terça-feira (28). Mas a cúpula do Rubro-Negro bateu martelo e afirmou que o também português Paulo Sousa vai mesmo comandar a equipe em 2022.

Jorge Jesus vê escapar a chance de voltar ao Fla - 11/3/2020 - REUTERS/Ricardo Moraes
Jorge Jesus vê escapar a chance de voltar ao Fla - 11/3/2020 - REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

A pressão para que houvesse uma reviravolta na definição do novo treinador se deu imediatamente após o comunicado do Benfica de que Jesus não prestava mais serviços ao clube. Mesmo com o acerto já anunciado com Paulo Sousa, dirigentes do Flamengo tiveram de lidar com manifestações de vários setores do clube, ainda favoráveis a uma retomada das negociações com Jorge Jesus.

Em 19 de dezembro, os responsáveis pelo futebol do Flamengo se reuniram com Jesus em Portugal e o encontro foi bastante positivo – assim eles declararam. Três dias depois, o Benfica soltou nota confirmando a permanência do técnico no cargo. Isso esfriou o ânimo dos flamenguistas, ávidos pelo retorno de Jesus, líder da campanha memorável do time em 2019.

A partir de então, o Flamengo voltou-se todo para o Plano B, no caso, Paulo Sousa. Mas os fatos continuaram se avolumando. No dia 23, o Benfica perdeu do rival Porto por 3 a 0 e a situação de Jesus se complicou de novo. Mais três dias e o Flamengo anunciava o acordo com Sousa, o que gerou reação da federação polonesa de futebol, que afirmou que não aceitaria o pedido de rescisão de contrato do técnico da seleção de seu país.

Enquanto isso, Jesus vivia nova crise no Benfica, ao determinar que o capitão da equipe, Gustavo Pizzi, treinasse em separado por causa de um ato de indisciplina. Os demais jogadores do clube não concordaram com a punição e ameaçaram cruzar os braços. Isso acelerou a saída de Jesus e reacendeu a esperança de muitos rubro-negros de que ele poderia seguir mais uma vez para a Gávea.

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