Filé fala sobre fim de parceria com Ronaldo Fenômeno: 'Falaram coisas que não deviam'
Fisioterapeuta é responsável por ajudar na recuperação em alto nível do atacante para a Copa do Mundo de 2002
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Filé, fisioterapeuta que ajudou na recuperação de Ronaldo para a Copa de 2002, detalhou o fim da parceria com o ex-jogador, citando divergências pessoais e profissionais, mas destacou não guardar mágoas e mantém admiração por ele.
O fisioterapeuta Filé, responsável por ajudar na recuperação em alto nível de Ronaldo Fenômeno para a Copa do Mundo de 2002, falou sobre o fim da parceria profissional e pessoal com o ex-atacante. Na entrevista, o especialista relembrou que deixou de acompanhar o jogador pouco após a transferência ao Real Madrid, em 2004.
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Ao podcast 'Basticast', Filé revelou que o fim da parceria com o Fenômeno também teve uma questão pessoal, à época em que ele se preparava para casar com Daniela Cicarelli, em 2005.
"Em 2004 cada um foi para um lado. Eu tenho remédio; não quer tomar, eu acho que não faço mais parte. As pessoas veem o dinheiro, eu vejo a responsabilidade, a ética, o compromisso. Se eu vejo que isso não acontece, prefiro não estar presente", afirmou.
Sobre o matrimônio entre Ronaldo e a modelo —que durou menos de três meses—, Filé explicou que decisões pessoais acabaram abalando a amizade.
"Nossa relação ficou mexida quando ele foi casar com a (Daniela) Cicarelli. Por algum motivo, eu tenho o direito de não concordar com algumas coisas, e eu não concordei, e aí ele ficou muito chateado com isso. Se eu sou seu amigo e você me considera seu amigo, eu quero ter o direito de dizer um pouco daquilo que eu penso, do que pode ser bom para você. Já não era mais profissão, profissional e só, era muito mais", disse.
Apesar do rompimento, o fisioterapeuta afirmou não guardar mágoas do ex-jogador: "Não tenho problema nenhum com o Ronaldo, só não tenho mais contato. As duas pessoas que eu sou mais grato no meio do esporte são o Romário e o Ronaldo. A qualquer momento que o Ronaldo quiser almoçar, jantar, é amor, é carinho, é respeito, é admiração e eu não vou deixar nunca de ter".
O último contato entre Filé e Ronaldo aconteceu em 2009, em um duelo entre Santos e Corinthians: "Extrapolaram informações e falaram coisas que não deviam. E, infelizmente, ele se ateve a um pedaço, sem olhar o todo. Isso ficou ruim", finalizou.
