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Traumas, jejum e mal-estar: o que o herói da semi superou

19 abr 2015 - 20h37
(atualizado às 22h14)
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Geuvânio, definitivamente, não quer mais nenhuma ligação com o passado recente que o relacionava a um garoto instável emocionalmente. Para mudar o cenário, trocou até a camisa. Passou a utilizar a 11 de Thiago Ribeiro, negociado com o Atlético-MG, e viu um desfecho bem diferente do que o de quando deixou a Vila Belmiro chorando, em uma mesma semifinal, no último ano. O herói santista superou os seus traumas, um jejum de 15 jogos sem gols - desde 1º de fevereiro - e até um mal-estar.

No último ano, após ser o principal destaque da campanha do Santos na primeira fase do Campeonato Paulista, o então camisa 10 sumiu em meio às finais. Na ocasião, o técnico Oswaldo de Oliveira admitiu preocupação com o comportamento e optou, então, por blindá-lo.

O atacante passou por um longo período de esquecimento até ser resgatado por Enderson Moreira, reconquistar a confiança, mas ver o desenho da repetição do mesmo filme com a ausência de gols na temporada. Os dois únicos haviam sido marcados na estreia santista na temporada, contra o Ituano, na mesma Vila.

Geuvânio abriu o placar para o Santos em arrancada desde o campo de defesa
Geuvânio abriu o placar para o Santos em arrancada desde o campo de defesa
Foto: Ricardo Saibun / Gazeta Press

O novo camisa 11 foi o personagem do primeiro tempo. Liderou o Santos em finalizações, quatro, de acordo com o Footstats , a principal delas no gol que mudou o confronto, aos 35min. Geuvânio arrancou desde o campo de defesa, passou por Denilson, Carlinhos e Lucão antes de chutar forte de fora da área para marcar.

O jogador já havia ensaiado lance similar 13 minutos antes em chute colocado em que testou Rogério Ceni e ainda teria desfecho peculiar de primeiro tempo, precisando lidar até mesmo com um mal-estar, que o levou a vomitar no gramado. Embalado, o santista preferiu ficar em campo.

No segundo tempo, com o Santos mais recuado, passou a ajudar mais na marcação, principalmente, como um quarto homem de meio de campo, ajudando na marcação de Alexandre Pato pela direita. Ainda teve tempo para finalizar mais uma vez antes de ser substituído sob fortes aplausos aos 23min do segundo tempo, após ir ao chão mais uma vez, dessa vez esgotado fisicamente.

Garantido em sua sétima final de Estadual consecutiva, falta ao Santos um herói para recuperar o título da competição, que não vem desde 2012. Aparentemente regenerado, Geuvânio pode ser um dos candidatos, justamente, contra o técnico com quem viveu a melhor fase e os piores traumas da carreira.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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