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Entenda como chegam Japão, Croácia, Brasil e Coreia do Sul para os jogos das oitavas da Copa

Confrontos desta segunda-feira valem vaga para as quartas; Estadão preparou uma série de estatísticas dos principais jogadores das equipes na fase de grupos, como Son, Modric e Richarlison

5 dez 2022 - 08h10
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A Copa do Mundo já conheceu algumas das melhores seleções. Os times garantidos para as oitavas no Catar não podem mais perder. Quem não ganhar seus jogos, dá adeus ao Mundial, como já aconteceu com EUA, Austrália, Polônia e Senegal em confrontos diretos com Holanda, Argentina, França e Inglaterra, respectivamente. O mata-mata tem nesta segunda-feira, dia 5, o Brasil em campo, e com Neymar, que estava machucado e ficou fora das duas últimas partidas da seleção de Tite. Os jogos são: Japão x Croácia, às 12h (de Brasília) e Brasil x Coreia do Sul, às 16h.

O sistema de jogo é simples: quem vencer nos 90 minutos se classifica. Se houver empate no tempo regulamentar, haverá prorrogação de dois tempos de 15 minutos cada. Persistindo a igualdade, os times fazem uma disputa de pênaltis de cinco cobranças iniciais. Nenhuma seleção conseguiu ganhar as três partidas da primeira etapa. A única vantagem de se classificar em primeiro nos grupos é enfrentar o segundo da chave rival. Os cartões amarelos não são zerados nesta etapa. Eles só desaparecem a partir das quartas de final. Na Copa, dois cartões amarelos tiram o atleta da partida seguinte.

Veja o desempenho das equipes, na soma dos três jogos da primeira fase:

Croácia e Brasil são favoritos na rodada desta segunda-feira diante de rivais asiáticos. Se passarem nas oitavas, vão se enfrentar nas quartas. O Brasil tem o trunfo da volta de Neymar e de Danilo, que estavam machucados. A Croácia faz exatamente o que seu melhor jogador, Modric, disse após a primeira partida da fase de grupos: melhorar com o tempo. Os números levantados neste gráfico dizem respeito ao desempenho das seleções nos três primeiros jogos da Copa. A Croácia é favorita diante do Japão, mas não pode baixar a guarda diante de um rival que ganhou da Alemanha e da Espanha e ficou em primeiro da sua chave. Fez mais na fase de grupos do que o rival, que se classificou atrás de Marrocos. Dos jogos das oitavas, talvez seja o mais equilibrado.

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Destaques do Japão

Não há um jogador japonês, com pinta de craque, capaz de chamar a atenção da marcação da Croácia nesta decisão. O Japão joga em bloco e em velocidade. Há muito tempo o time asiático deixou de ser uma presa fácil. Há organização e habilidade, além de muito físico. Ritsu Doan marcou duas vezes nesta Copa. Mas é Takuma Asano que mais chuta a gol. Foi deles, por exemplo, um dos gols da virada contra a Alemanha.

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Destaques da Croácia

Modric comanda a Croácia. Foi assim quatro anos atrás, na Rússia, quando o time foi vice-campeão do mundo, e tem sido nesta edição também. Se passar pelos japoneses, a Croácia confirma sua boa geração. Ficaria entre os oito melhores times da competição no Catar. Seria um bom teste para o Brasil, porque o futebol da Croácia se assemelha da seleção de Tite. Mas outros jogadores se destacam no torneio. Marcelo Brozovic é o motorzinho da equipe. Já correu quase 40 km nas três primeiras partidas da fase de grupos. Andrej Kramaric marcou dois gols. Fique de olho neles.

Brasil ganha muito com a volta de Neymar

Os números do Brasil na fase de grupos não correspondem ao que a seleção poderia, de fato, ter tido na Copa. Isso porque seu principal jogador, Neymar, machucado, ficou fora dos jogos contra Suíça e Camarões. Ele volta agora nas oitavas, mas não se sabe ao certo como está fisicamente. Há de se levar em consideração que Tite usou um time totalmente reserva na derrota para os camaroneses. O Brasil promete ser outro contra a Coreia do Sul. O jogo está marcado para as 16h, de Brasília, nesta segunda-feira. O time, no entanto, teve dois jogadores cortados: Gabriel Jesus e Alex Telles. ambos machucados.

O Brasil tem em sua defesa o ponto de equilíbrio que Tite tanto fala. Ocorre que não terá lateral-esquerdo de ofício. Alex Sandro está machucado e não volta contra a Coreia do Sul. Alex Telles foi cortado. Danilo deve ser improvisado no setor. E Militão pode continuar na direita, com Marquinhos e Thiago Silva no miolo da zaga. Mesmo a despeito das críticas sofridas por ter escalado um time reserva contra Camarões, Tite terá uma formação descansada. Paquetá deve atuar ao lado de Neymar. Outra opção é usar Fred ou até Bruno Guimarães. Os sul-coreanos estarão mais desgastados após a correria para cima de Portugal na sexta-feira. Son é a referência do time.

Destaques do Brasil

Com a volta de Neymar, mesmo baleado, ele passa a ser o principal jogador do time. Mas é preciso olhar com carinho para Richarlison, autor de dois gols na estreia contra a Sérvia. Diante da Suíça, ele não recebeu bola. E não jogou contra Camarões. Então, é preciso melhorar isso. O atacante precisa ser mais acionado. Marquinhos mostra confiança e fôlego. Já correu 25 km nos três jogos iniciais da seleção. O Brasil tem outros atletas que podem aparecer bem, como Raphinha e Vinicius Junior.

Em caso de sucesso do time brasileiro nas oitavas, ele vai enfrentar o finalista de Croácia e Japão nas quartas de final. Essa fase tem sido um calcanhar de Aquiles para o Brasil. Na Rússia, quatro anos atrás, foi nela que a equipe deu adeus diante da Bélgica. A última semifinal da seleção brasileira foi diante da Alemanha em 2014. Se o Brasil chegar até lá, pode encarar a Argentina. Aí seria Messi versus Neymar. A Copa do Catar espera por essa partida. Mas ainda há um caminho a ser percorrido até lá, tanto de parte dos brasileiros quanto dos argentinos.

Destaques da Coreia do Sul

Son é meio time sul-coreano. Vai dar suador nos jogadores brasileiros pelo meio e pelas pontas. Por isso também Tite não deve colocar Daniel Alves na direita. Son sabe jogar, passar e chutar a gol. Nas três primeiras partidas ele tentou o gol oito vezes. Ele e Hwang foram os destaques do time.

Estadão
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