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Neymar recoloca o Brasil na disputa pela Bola de Ouro

Briga pelo título de melhor jogador tem Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo

11 jan 2016 - 10h34
(atualizado às 12h01)
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A premiação da Bola de Ouro da Fifa, para conhecer quem foi o melhor jogador do planeta em 2015 finalmente acontecerá nesta segunda-feira, em Zurique, na Suiça. Na disputa entre os três finalistas, dois nomes que todos já se acostumaram a ver. Messi e Cristiano Ronaldo construiram hegemonia impressionante no futebol mundial nas últimas temporadas e seguem fortes em mais uma edição do evento. No entanto, dessa vez, um ascendente Neymar aparece como sólida ameaça para quebrar a dinastia do argentino e do português nos próximos anos.

A última vez que um atleta tupiniquim chegou entre os três melhores foi em 2007, com Kaká, sendo também a última ocasião que o Brasil conquistou o prêmio. Os rivais do meia do Milan na época eram exatamente Messi e Cristiano, ainda em busca de seus auges na carreira. Deste então, o país pentacampeão do mundo sofreu com a escassez de craques de classe mundial, até que Neymar alcançasse o status novamente.

O ano do maior nome brasileiro da atualidade foi impressionante. Ao lado do próprio Messi e do uruguaio Luis Suárez, formou o temido trio MSN no ataque do Barcelona, que alcançaram incríveis 137 gols marcados em 2015. O rendimento alto trouxe a Neymar algumas atuações de gala que o consolidaram como um dos grandes do planeta.

Estreante na Bola de Ouro, Neymar conquistou o Puskas em 2011
Estreante na Bola de Ouro, Neymar conquistou o Puskas em 2011
Foto: Getty Images

O título da Liga dos Campeões, fator que tem grande relevância para a eleição da Fifa, contou com participação determinante do camisa 11, que terminou como artilheiro da competição, ao lado justamente dos concorrentes do evento na Suiça, com 10 gols. Balançou as redes em momentos decisivos do torneio: quartas, semifinal e final. São um total de 45 vezes em que marcou em 2015, e números que não deixam dúvida sobre sua valiosa qualidade.

Entretanto, mesmo com todas as estatísticas, nosso craque ainda corre por fora na eleição. Seus oponentes se acostumaram a feitos ainda maiores, temporada após temporada, e se o brasileiro colecionou gols e ótimos desempenhos, não foi diferente com Cristiano Ronaldo e principalmente com Messi, apontado como o nome mais cotado para vencer. Neymar pode não ser o primeiro colocado dessa vez, no entanto, recolocou o Brasil entre os melhores da Bola de Ouro depois de um longo período, e promete chegar ao topo no futuro.

Após 11 anos, Marta não chega entre as finalistas

Na eleição da categoria feminina, o Brasil vai na direção contrária. Se teve com Marta presença certa nas atletas que disputavam o prêmio nas últimas 11 edições, dessa vez, a craque que é a maior a vencedora, com cinco títulos entre 2006 e 2010, fica de fora. É a primeira vez que a jogadora não estará no evento desde 2004, quando foi indicada com a apenas 18 anos.

Marta, no entanto, não é a única ausência de peso. Nadine Kessler, alemã que venceu na última edição, também não chegou entre as postulantes ao título. As três adversárias em Zurique pelo prêmio de melhor jogadora do planeta em 2015 serão a estadunidense Carli Lloyd, do Houston Dash, a japonesa Aya Miyama, do Okayama Yunogo Belle, e a alemã Célia Sasic, do Frankfurt.

Marta venceu o prêmio de melhor jogadora do mundo cinco vezes
Marta venceu o prêmio de melhor jogadora do mundo cinco vezes
Foto: Getty Images

Antes anônimo, Wendell Lira chega ao Prêmio Puskas

No dia 6 de novembro de 2015, a vida de Wendell Lira mudaria de um jeito que o mesmo não iria imaginar. Pelo gol marcado diante do Atlético-GO, atuando pelo Goianésia, o jogador foi indicado pela Fifa ao Prêmio Puskas. Em meio a estrelas do futebol mundial. Quando a lista foi reduzida aos três finalistas, nova alegria: o gol que o brasileiro marcou no Campeonato Goianiense seguiu vivo na disputa.

Enfrentando ninguém menos que Lionel Messi pelo prêmio do gol mais bonito, além do italiano Florenzi, da Roma, Lira age com humildade frente ao evento, e já declarou a Gazeta Esportiva que jamais imaginava que seu tento seria indicado. Frente a astros de clubes europeus que certamente não perdem o sono pelo Prêmio Puskas, o antes anônimo atacante poderá contar com o público brasileiro, que tem direito de votar, para realizar um sonho antes inimaginável.

Wendell Lira, hoje no Vila Nova, disputa o Puskas pelo gol marcado pelo Goianésia
Wendell Lira, hoje no Vila Nova, disputa o Puskas pelo gol marcado pelo Goianésia
Foto: Instagram / Reprodução
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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