Script = https://s1.trrsf.com/update-1750097109/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Coronel Nunes é convocado pela Justiça do RJ para explicar casos de falsas assinaturas

O ex-membro da CBF teria tido suas assinaturas falsificadas em documentos que concederam a posse a Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade

9 mai 2025 - 14h36
(atualizado às 15h32)
Compartilhar
Exibir comentários
Coronel Nunes substituiu Marco Polo Del Nero por ser o vice mais velho no mandato.
Coronel Nunes substituiu Marco Polo Del Nero por ser o vice mais velho no mandato.
Foto: Fabio Motta/Estadão / Estadão

Uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) publicada nesta sexta-feira, 9, determinou que Antônio Carlos Nunes de Lima, mais conhecido como Coronel Nunes, se apresente para prestar esclarecimentos sobre o caso das assinaturas falsas em seu nome.

Nunes teria preenchido papéis que permitiam o atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, permanecer no poder.

A oitiva será realizada na segunda-feira, 12 de maio, a pedido do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro.

A convocação foi publicada após o Supremo Tribunal Federal, por decisão do ministro Gilmar Mendes, ordenar que a Justiça do Rio investigue a possibilidade de a assinatura de Nunes ter sido falsificada. O caso veio à tona na última semana após uma perícia ser anexada ao processo.

Gilmar Mendes, do STF, nega pedido de afastamento de Ednaldo Rodrigues da CBF
Gilmar Mendes, do STF, nega pedido de afastamento de Ednaldo Rodrigues da CBF
Foto: Divulgação/Foto 1: STF/Foto 2: CBF

Dois pedidos de afastamento de Ednaldo Rodrigues foram protocolados na ação nesta semana. O primeiro foi assinado pela deputada federal Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ), e o outro foi solicitado por Fernando Sarney, ex-dirigente da CBF e um dos signatários do acordo. Ambos questionam a validade jurídica do documento. O ministro Gilmar Mendes, relator do caso no STF, negou os pedidos.

Outro fator que implica a incapacidade técnica de Nunes é a sua situação médica, uma vez que ele declarou à Justiça sofrer de um tumor no cérebro e cardiopatia grave. Além disso, os laudos anexados à ação descrevem o ex-militar como tendo déficit cognitivo.

“Fica evidente a probabilidade de que um dos signatários, o Coronel Antônio Carlos Nunes de Lima, não estivesse apto a manifestar sua vontade no momento da elaboração intelectual e da assinatura”, diz trecho da decisão do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade