Três dias após gol do título, Romero entra para marcar rival

Poucas coisas podem explicar tão bem a importância do atacante Ángel Romero no esquema tático quanto a diferença das suas atribuições entre o último final de semana e o duelo desta quarta-feira, contra a Universidad de Chile, às 21h45 (de Brasília), no estádio Nacional de Santiago. No primeiro jogo após marcar o gol do título paulista de 2017, o paraguaio entrará em campo não para repetir a dose frente aos chilenos, mas, sim, para marcar o lateral esquerdo da La U.

Preocupado com o alto número de gols criado pelo lado esquerdo do ataque adversário, responsável por 43% deles contra apenas 6% que se originam pelo direito, Carille viu a necessidade de dar uma ajuda maior ao garoto Léo Príncipe, que substituirá o suspenso Fagner. A ideia é que Romero acompanha Beausejour, atleta da seleção chile, que não atuou em Itaquera por estar lesionado.

Notícias relacionadas

Argentinos Juniors x Corinthians: prováveis escalações, desfalques, retrospecto, onde assistir, arbitragem e palpites

Cássio desabafa e considera sair do Corinthians: 'Sou o culpado de tudo'

Zagueiro do Corinthians é expulso após agredir assistente de arbitragem; veja o lance

"Romero pela direita vem aqui compensar mais para dar mais liberdade para o Jadson flutuar", explicou o comandante, assegurando que espera compensar a função mais defensiva de Romero com a liberdade dada para Jadson trabalhar a bola com Rodriguinho no meio-campo corintiano, ambos aproximando-se bastante do centroavante Jô.

Nada, porém, que impeça Romero de aparecer mais uma vez na área adversária para fazer um gol decisivo. "O Romero tem essa capacidade de ser mais tático, cumprir função, por isso optamos pela mudança no posicionamento", avaliou Carille, que escalou a dupla em posições invertidas nas principais partidas da atual temporada.

Encantado com a primeira conquista como treinador, o comandante corintiano também fez questão de exaltar sua primeira vez à frente da equipe em um duelo fora do Brasil. "Para mim, iniciando, quatro, cinco meses… Está acontecendo tanta coisa, um campeonato do continente. É um sonho", disse, confiante em um efeito positivo do título paulista na produção do time.

"Ganhar sempre é bom, jogadores que não tinham esse título. Fortalece naquilo que estamos pensando como ideia, nas nossas convicções, jogadores acreditando cada vez mais nas nossas ideias", concluiu, sorridente, o líder alvinegro.