Ministério Público Espanhol pede dois anos e meio de prisão para Rubiales
Ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) é acusado de agressão sexual e coação
O Ministério Público Espanhol formalizou, nesta quarta-feira (27), a acusação de agressão sexual e coação sobre Luis Rubiales, ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF). Assim, a entidade pede dois anos e meio de prisão e a proibição de trabalhar no âmbito desportivo de Rubiales. Isto porque o ex-mandatário deu um beijo forçado na jogadora Jenni Hermoso após a conquista da Espanha na Copa do Mundo Feminina.
Ao mesmo tempo, o Ministério Público também pediu para que Rubiales seja proibido de contatar a jogadora ou aproximar-se dela num raio de 200 metros, durante quatro anos.
Além disso, o MP pede ainda a condenação de Jorge Vilda, técnico que levou Espanha ao título, a um ano de prisão por coação. A mesma acusação acabou sendo dirigida ainda ao antigo diretor de marketing da Federação, Rubén Rivera, e para Albert Luque, ex-jogador e atual diretor da seleção masculina.
Ministério Público Espanhol pede análise das contas e relatórios emitidos no período de Rubiales
Outra medida tomada pelo MP nesta quarta-feira foi o pedido de análise das contas e relatórios emitidos pela RFEFutebol no período de Rubiales na presidência.
A ordem da RFEF veio após buscas realizadas na sede da federação e na casa de Rubiales. Assim, a operação analisa contratos irregulares, incluindo a transferência da Supertaça Espanhola para a Arábia Saudita.
"A RFEF se desvincula das ações de seu ex-presidente e de todos os que possam estar envolvidos. Lembrando que esta instituição está acima de seus dirigentes. A RFEF submeterá ao Comitê de Gestão a realização de uma auditoria forense em qualquer tipo de contrato que possa estar sob suspeita devido às ações de seu ex-presidente, Luis Rubiales", diz o comunicado da Real Federação Espanhola.
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