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Copa do Mundo

Verão gelado e transparência: as curiosidades da Islândia

10 out 2017 - 14h20
(atualizado às 14h25)
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A seleção da Islândia que veio para Cuiabá levar de 6 a 1 do Brasil, num amistoso em março de 2002, não tem nada que ver com a equipe que acaba de se classificar pela primeira vez para a disputa de uma Copa do Mundo. Lá atrás, os que vieram enfrentar o calor de Mato Grosso eram amadores e alguns deles dividiam o futebol com outras atividades. Agora, o grupo é de jogadores mais experientes, todos atuando no exterior.

Foto: Reuters

A ‘zebra’ do Mundial de 2018 é repleta de curiosidades. A começar pelo título de país com menor número de habitantes a participar de uma Copa. São em torno de 335 mil. Isso equivale à população das cidades de Franca, em São Paulo, ou de Petrópolis, na região serrana do Rio.

Por ser um país cujas temperaturas são sempre negativas no inverno e não passam de 15 graus no verão, o investimento no futebol local passou a priorizar a construção de estádios com aquecimento. Isso levou a um outro dado inusitado. Os dois times com mais títulos nacionais, o KR Reykjavik e o Valur, têm estádios com capacidade para receber respectivamente 6 mil e 3 mil pessoas.

 

Tradicional comemoração dos islandeses após conseguirem classificação para a Copa 🇮🇸

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Em Franca, a Francana, que disputou em 2017 o campeonato que corresponde à Quarta Divisão do Estado, realizou seus jogos no estádio municipal José Lancha Filho, que pode abrigar cerca de 15 mil pessoas. No Rio, o Serrano, de Petrópolis, na Série B1 do Carioca, possui o Estádio Atílio Marotti, capaz de receber em torno de 8 mil torcedores.

Há um aspecto importante para o crescimento do futebol na pequena ilha de 100 mil quilômetros quadrados – a extensão do país é um pouco maior que a do Estado de Pernambuco. O governo e a federação da Islândia passaram nos últimos anos a cobrar transparência dos clubes, com concessão de licença para quem cumprisse as regras, e isso atraiu os patrocinadores.

Ao se juntar as demais 78 seleções nacionais que já estiveram em Copas do Mundo, a Islândia sinaliza que quer ir mais longe. Para isso, conta com a experiência dos meias Gylfi Sigurdsson, um dos destaques do Everton, da Inglaterra, e Johann Gudmundsson, que também atua no futebol inglês – joga no Burnley. Os dois foram os autores dos gols da classificação na vitória por 2 a 0 sobre Kosovo, na segunda-feira, em casa.

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Fonte: Terra
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