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Cadê a promessa? Jamaica mal ataca Argentina e acaba vaiada

Seleção jamaicana prometeu ousadia antes da partida, mas criou retranca que irritou até chilenos que torciam a favor

20 jun 2015 - 20h38
(atualizado às 21h13)
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O técnico Winfried Schäfer havia prometido uma Jamaica ousada, agressiva, que pressionaria a Argentina no campo de ataque e complicaria a vida dos favoritos neste sábado. Mas o que se viu no Estádio Sausalito, em Viña del Mar, foi uma seleção que, apesar de não ter mais nada a perder, fechou-se em uma retranca e mal conseguiu passar do meio-campo, a não ser nos minutos finais. A atuação foi tão ruim que até a torcida simpática aos caribenhos no início do jogo passou a vaiá-los ainda no primeiro tempo, apesar de gritos de "olé" irônicos contra os argentinos perto do fim.

É claro que ninguém esperava que a Jamaica dominasse a Argentina ou jogasse de igual para igual. Mas tendo entrado em campo já eliminado, o time da América Central poderia ter cumprido a promessa do treinador e, ao menos, se posicionado mais à frente. Pelo contrário: os zagueiros argentinos tiveram todo o tempo do mundo desde o início para iniciar as jogadas, com os jamaicanos todos fechados à frente da própria área.

Jamaica se fechou atrás e mal assustou a Argentina
Jamaica se fechou atrás e mal assustou a Argentina
Foto: Natacha Pisarenko / AP

O resultado foi um jogo chato, com a Argentina tendo quase 80% da posse de bola e praticamente nenhum desafio. Os raros contra-ataques jamaicanos, com o time tendo que sair inteiro de trás, foram rapidamente parados pelos defensores sul-americanos. As únicas preocupações do goleiro Romero foram algumas bolas paradas, mas nada que assustasse tanto.

Os chilenos, maioria no Sausalito, até tentaram animar os azarões no primeiro tempo. Com uma partida monótona deixando o estádio silencioso, um grito repentino de "Vamos Jamaica!" acabou arrancando risadas das arquibancadas. Mas quando o goleiro Miller resolveu se livrar da bola com um chutão mesmo tendo várias opções de passe ao redor, nem a paciência dos anfitriões aguentou, e sonoras vaias foram ouvidas.

Em previsão com seios, modelo indica tropeço do Brasil:

À beira do campo, Schäfer tentava incentivar os comandados a manter a concentração na marcação e fechar os espaços para as rápidas tabelas argentinas. Mas o discurso ofensivo do alemão antes da partida passou longe da realidade. A simpatia da torcida diminuiu ainda mais no segundo tempo, quando a Jamaica começou a abusar um pouco mais da força e cometer faltas mais duras.

Nos dez minutos finais, os jamaicanos até adiantaram a marcação e ensaiaram uma pressão, mas já era tarde para reconquistar os chilenos.

Perder só de 1 a 0 ficou barato para os convidados - a Argentina tirou o pé na segunda etapa e abusou do preciosismo na hora de definir os lances. O resultado vai ficar na história como uma derrota honrosa para uma das melhores seleções do mundo, mas, dadas as expectativas criadas pelo treinador de um time se aventurando na frente, a despedida jamaicana foi na verdade uma frustração para o público.

Fonte: Terra
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