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Terra na Copa

Com problemas, Recife desperta dúvidas após primeiro grande teste

17 jun 2013 - 06h57
(atualizado às 07h10)
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<p>Uruguai teve que percorrer estrada enlameada para chegar ao local de treinamento no Recife</p>
Uruguai teve que percorrer estrada enlameada para chegar ao local de treinamento no Recife
Foto: Eduardo Amorim / Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra

Passou a primeira grande prova do Recife como sede da Copa das Confederações. E depois de quase uma semana, tomando como ponto de partida a chegada das delegações de Espanha e Uruguai à cidade, o balanço da experiência tem mais pontos obscuros que claros, deixando a inevitável sensação de que será necessário melhorar muito para a Copa do Mundo de 2014.

Confira todos os vídeos da Copa das Confederações

Lugares de treino

É certo que ninguém pode prever o tempo, se cairá uma chuva apenas perceptível ou um temporal de dimensões inesperadas. Mesmo assim, os organizadores sabem que junho e julho são os meses de maior precipitação - entre 380 e 390 mm, em média. Neste sentido, não parece que foram tomadas as medidas necessárias para que, por exemplo, Espanha e Uruguai contassem com campos de treinamentos preparados para as inclemências do clima.

Os uruguaios, principalmente, foram quem mais sofreram, a tal ponto que estiveram 48 horas sem poder realizar nenhuma atividade. Quando tiveram a chance de levar a cabo seu primeiro treino, sofreram com o difícil acesso ao centro de treinamentos do Sport.

O trânsito

Afirmar que o elenco da Espanha demorou 1h30 para chegar ao seu local de treino, quase o mesmo tempo que uma pessoa levaria para voar do Recife a Salvador, na Bahia, dá uma ideia das enormes dificuldades que representa o trânsito para se locomover pela cidade. Engarrafamentos intermináveis, má sinalização e pistas que em alguns pontos parecem transformadas em caminhos rurais são alguns dos fatores que fazem sofrer quem trnasita pela capital de Pernambuco - e que, no caso da Copa, afetou notavelmente o planejamento das duas seleções.

O técnico do Uruguai, Óscar Tabárez, por exemplo, decidiu não fazer o reconhecimento de gramado da Arena Pernambuco, porque isso implicaria em seus jogadores "acabarem jantando às 23h", em suas palavras.

Ingressos e demoras

Do mesmo modo que aconteceu em outras sedes, o público se viu submetido a extensas filas para retirar as entradas que havíam sido compradas com antecedência. E as complicações não terminaram aí. Com os ingressos na mão, os problemas continuavam na Arena Pernambuco, onde os espectadores sofreram com a falta de informação de voluntários e dos responsáveis por ordenar o fluxo de público.

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Até que se encontraram em uma situação tragicômica: um dos portões permaneceu fechado por mais de duas horas porque os responsáveis por abri-lo não encontraram as chaves. Isso gerou espera e, logicamente, protestos do público.

<p>Público precisou andar longo caminho entre o estacionamento e a Arena Pernambuco</p>
Público precisou andar longo caminho entre o estacionamento e a Arena Pernambuco
Foto: Marcelo Pereira / Terra
Caminhos perigosos

Seja para o público em geral ou para a imprensa, entrar na Arena Pernambuco implicava primeiramente em ter que percorrer uma enorme e perigosa distância entre o local onde se deixavam os carros e as portas de acesso. Sem contar com a possibilidade de encontrar uma vaga no estacionamento do estádio (a 1 km de distância, aproximadamente), os espectadores deixavam seus carros em uma espécie de descampado, para percorrer um caminho vizinho a uma estrada, correndo o risco de ficar perto demais dos automóveis que por ali circulam.

Obras inacabadas

Se o aspecto geral da Arena impressiona por sua beleza arquitetônica, um passeio por alguns setores internos e externos do estádio demonstra que ainda faltam muitas obras para terminar. Escombros nos arredores, escadas sem a devida iluminação ou setores onde se podem observar cabos pendurados foram algumas das imagens que indicam que tanto os organizadores da Copa quanto os responsáveis pelo estádio deverão saber utilizar o ano que resta até a disputa do Mundial.

Fonte: Terra
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