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CBF estuda mudar também cúpula do futebol feminino

23 jul 2019 - 11h46
(atualizado às 12h10)
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A demissão do técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, anunciada oficialmente na noite de segunda-feira pela CBF, pode ser apenas o início de uma reestruturação no futebol feminino da entidade. O coordenador do departamento, Marco Aurélio Cunha, também estaria com o cargo ameaçado. Tudo isso por conta dos resultados ruins apresentados pela Seleção feminina nos últimos anos – recentemente, na Copa do Mundo da França, a equipe foi eliminada pela anfitriã nas oitavas de final.

Jogadoras da Seleção comemoram gol contra a Itália na Copa do Mundo de 2019
Jogadoras da Seleção comemoram gol contra a Itália na Copa do Mundo de 2019
Foto: Phil Noble / Reuters

Marco Aurélio tem bom entrosamento com o presidente da CBF, Rogério Caboclo, de quem poderia ganhar uma nova função na confederação. Isso deve ser definido nos próximos dias.

Com a saída de Vadão, uma decisão de Caboclo, fica clara sua insatisfação com o trabalho no futebol feminino. Pesa sobre Marco Aurélio sua relação tensa com outros funcionários da CBF e com as próprias jogadoras da Seleção, algumas delas até hoje insatisfeitas com o afastamento da técnica Emily Lima, que ficou no comando da equipe entre novembro de 2016 e setembro de 2017.

Vadão acabou dispensado depois de conseguir alcançar um recorde na Seleção. Foi o técnico que mais jogos dirigiu a equipe, desde que houve a primeira formação da Seleção brasileira feminina, em 1986. Ao todo, comandou o grupo em 78 partidas, superando Jorge Luiz Barcellos, que teve a oportunidade de liderar o time em 51 jogos.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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