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Caboclo e Reinaldo Bastos se opõem na luta pelo poder na CBF

2 mar 2018 - 14h29
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A expectativa sobre a palavra final da Fifa, que pode banir Marco Polo Del Nero do futebol ainda em março, acirra uma disputa cada vez mais evidente entre dois postulantes à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF): Rogério Caboclo e Reinaldo Bastos. O primeiro é diretor executivo de Gestão da entidade e homem de confiança de Del Nero, o presidente afastado. O outro preside a federação paulista, é também diretor da CBF – de Coordenação -, mas tem rusgas com Del Nero.

Foto: Divulgação/CBF

Os dois estão de olho na decisão da Fifa e podem deflagrar a campanha tão logo saia o veredito de Del Nero. Claro que esse cenário muda totalmente se o dirigente for inocentado pela entidade internacional e assim recuperar seus direitos como gestor esportivo. Dessa forma, ele próprio concorreria à reeleição e anularia a pretensão de Caboclo e Reinaldo.

Caboclo tem contra sua eventual candidatura a oposição de várias federações, como as de São Paulo, Rio, Minas, Paraná, Goiás, Bahia e Pernambuco, entre outras – embora seus mandatários não comentem isso publicamente. Reinaldo tem a seu favor um número expressivo de clubes votantes em assembleia da CBF.

“Caso Del Nero saia do páreo e Caboclo projete sua candidatura, com certeza várias federações vão se rebelar”, disse ao Terra o presidente de uma delas, pedindo anonimato.

Há quem acredite, no meio dessas entidades e entre clubes, que Del Nero poderia optar por um nome de consenso para evitar confrontos entre Caboclo e Reinaldo. Aí poderiam entrar na disputa André Pitta, da federação goiana e outro diretor da CBF, Marcus Vicente, vice da confederação, Ednaldo Rodrigues, da federação baiana, entre outros. Essa possibilidade, no entanto, é bastante remota.

Del Nero foi suspenso pala Fifa em dezembro de 2017 por 90 dias, por ter seu nome envolvido em escândalos de corrupção que foram tornados públicos pela Justiça dos Estados Unidos, quando da condenação, naquele mês, de José Maria Marin, ex-presidente e vice da CBF e seu braço direito na confederação por alguns anos. Em 15 de março vence o prazo da punição e ela pode ser estendida por mais 45 dias. A eleição na CBF pode ser marcada para o período que corresponde a abril deste ano até abril de 2018.

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Fonte: Especial para Terra
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