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Brasileiro Série A

Ex-auxiliar de Diniz carrega referências do mentor e quer ‘jogo ofensivo’ em carreira solo

Em conversa com o Terra, treinador listou os desafios de seguir como técnico principal

21 jun 2025 - 04h59
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Resumo
Eduardo Barros, ex-auxiliar de Fernando Diniz, iniciou carreira solo como técnico principal aos 40 anos, conquistou um título estadual no Amazonas e planeja implementar um estilo ofensivo, enfrentando o desafio de entregar resultados rápidos.
Eduardo Barros no comando do Amazonas
Eduardo Barros no comando do Amazonas
Foto: Divulgação/João Normando/AMFC

Aos 40 anos, Eduardo Barros recentemente deu um novo passo em sua carreira no futebol. Após uma parceria de quase sete temporadas --com um intervalo de quatro anos no período-- com Fernando Diniz, o ex-auxiliar iniciou o ‘primeiro dos próximos 30 anos’ de sua vida, agora como técnico principal.

Desde que se separou do antigo companheiro de trabalho, em janeiro de 2025, o profissional nascido em Campinas já viveu uma experiência curta, porém com um título no Amazonas. Em pouco menos de três meses, conquistou o campeonato estadual, mas deixou a equipe ainda na terceira rodada da Série B.

“Eu entendi que esse ano era a hora de fazer esse movimento de forma definitiva. Tive uma primeira oportunidade no Amazonas, em que a gente conseguiu o título do campeonato estadual e iniciei a Série B. Acabei sendo desligado logo nas primeiras rodadas da Série B. Mas é um momento muito planejado, um momento que foi feito de forma muito consciente. E eu tenho dito pras pessoas que agora eu estou nos primeiros meses dos próximos 30 anos”, conta em conversa com o Terra.

Eduardo Barros ao lado de Fernando Diniz nos tempos de Fluminense
Eduardo Barros ao lado de Fernando Diniz nos tempos de Fluminense
Foto: Divulgação/Fluminense

Enquanto se prepara para um novo trabalho, Eduardo mantém o estudo diário para exercer a profissão, por meio de leitura de artigos e livros, por exemplo, e, claro, acompanha notícias de equipes que acredita estar apto para assumir em caso de convite. 

Apesar de estar vivendo seus primeiros meses de carreira solo, o ex-auxiliar tem uma vasta experiência à beira do gramado. Em meio aos trabalhos de assistente, acumula mais de 50 partidas na função de treinador, seja por suspensão do técnico principal ou como interino.

Com o tempo que passaram juntos, o treinador não foge da influência recebida de Diniz, como ele mesmo disse ao ser questionado sobre o confronto contra o Manchester City, de Pep Guardiola, na final do Mundial de Clubes de 2023, pelo Fluminense.

“Como brasileiro, eu gosto de outros elementos que tenham mais relação com um jogo mais livre, mais móvel, digamos assim. E isso não implica que Guardiola não seja uma referência para mim. Isso é óbvio dizer, mas é claro que Diniz é outra das grandes referências que eu tenho”, continua.

Ex-auxiliar de Fernando Diniz analisa derrota do Fluminense para o Manchester City no Mundial:

Quanto ao seu comportamento, Eduardo garante que é medido de acordo com a necessidade do jogo, seja para uma postura mais agitada ou comedida com os jogadores de suas equipes.

Agora, quando o assunto é dentro de campo, o treinador preza pelo bom futebol: “Eu tenho ideias que vão ao encontro de um jogo ofensivo, de um jogo de muita mobilidade. De um jogo de muita agressividade sem bola. E isso demanda tempo para ser implantado. E precisa dos jogadores com condições de praticarem essa ideia de jogo. Mas, ao longo do tempo, as minhas equipes devem, preferencialmente, expressar essas ideias de jogo”.

Para os próximos passos da carreira, o técnico garante que está preparado e sabe que o principal desafio será apresentar resultados em pouco tempo de trabalho, independentemente de qualquer circunstância.

“Avalia-se pouco o trabalho e demasiadamente o resultado. Esse é o principal desafio e isso faz parte do jogo. Eu me preparei para esse cenário e eu pretendo encarar esse tipo de desafio com naturalidade nos diferentes clubes em que eu trabalhar”, completa. 

Junto de Diniz, Eduardo Barros trabalhou como auxiliar no Audax, Oeste, Athletico-PR, Fluminense, Seleção Brasileira e Cruzeiro. Sozinho, passou por Paulínia, Novorizontino, Coritiba, Juventude e, claro, Amazonas, seu último clube.

Fonte: Redação Terra
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