Dança de técnicos de times da elite já faz 3 vítimas em 2019
André Jardine (São Paulo), Claudinei Oliveira (Chapecoense) e Enderson Moreira (Bahia) foram dispensados antes do início do Brasileirão
O Brasileirão ainda nem começou – a bola só vai rolar a partir do final de abril – e os técnicos de clubes da Série A do campeonato mais importante do País já revivem a rotina de sempre. Não obteve resultados, é dispensado. Até agora, três desses treinadores já rodaram: André Jardine (São Paulo), Claudinei Oliveira (Chapecoense) e Enderson Moreira (Bahia).
O Tricolor do Morumbi trouxe Cuca para o comando. O time de Chapecó apostou em Ney Franco e os baianos optaram por Roger Machado.
Pelo que se viu nos anos anteriores, quem inicia o ano assim, com mudanças que não estavam planejadas, tende a encerrar a temporada brigando para não figurar entre os clubes que mais vezes trocaram de técnico no período.
Se essa análise for extensiva às equipes da Série B, a lista aumenta um pouco. A Ponte Preta, por exemplo, demitiu Mazola Júnior e contratou Jorginho. No Coritiba, Argel Fucks durou apenas cinco meses e acabou substituído por Umberto Louzer. Houve troca também no Sport, com a demissão de Milton Cruz e a chegada de Guto Ferreira. Mais recentemente, o Vitória afastou Marcelo Chamusca e botou Cláudio Tencati no lugar dele.
Semanas atrás, a CBF tentou chegar a um acordo com clubes para limitar as mudanças de técnico ao longo do Brasileiro. Mas não houve consenso – só o Atlético-MG acenou positivamente à proposta, que não foi aprovada.