PUBLICIDADE

Brigas entre jogadores do mesmo time são usuais no Brasil

21 nov 2017 - 14h08
Compartilhar
Exibir comentários

Aa agressões entre Felipe Vizeu e Rodolpho, ambos do Flamengo, durante jogo com o Corinthians, no domingo (19), no Rio, são mais um exemplo de que brigas envolvendo jogadores do mesmo time ocorrem com frequência no futebol brasileiro. Por causa do incidente, os dois vão ser julgados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e correm risco de uma punição severa. O árbitro não relatou o fato na súmula da partida, o que não atenua a situação deles.

Logo após desentendimento na defesa, o atacante Felipe Vizeu, do Flamengo, marcou um gol e mostrou o dedo médio para seu companheiro Rodolpho durante a comemoração.
Logo após desentendimento na defesa, o atacante Felipe Vizeu, do Flamengo, marcou um gol e mostrou o dedo médio para seu companheiro Rodolpho durante a comemoração.
Foto: André Mourão/FotoFC / Gazeta Press

Dois episódios na Seleção brasileira são emblemáticos para mostrar que o exemplo vem de cima. Na Copa de 1998, no jogo com o Marrocos, o então capitão Dunga reclamou com Bebeto sobre o desfecho de um lance anterior. Não satisfeito apenas em esbravejar, Dunga atingiu o colega com uma cabeçada. Já na Olimpíada de 2000, na Austrália, quem usou a cabeça para agredir um jogador da mesma equipe foi o zagueiro Lúcio. Fez isso com Roger, hoje comentarista de TV, no jogo com Camarões, que marcou a eliminação da Seleção.

Para sorte dos agressores e da Seleção, o árbitro não viu – ou ‘preferiu’ não ver – nenhuma das duas situações. Antes disso, uma briga entre Renato Gaúcho e Djalminha, também pelo Flamengo, num Fla x Flu disputado em 1993 no Maracanã, teve enorme repercussão. Os dois trocaram empurrões e tiveram de ser separados em campos pelos companheiros.

Em outro caso de confusão, Romário, então no Fluminense, atravessou o gramado do Morumbi para dar um tapa no rosto de seu colega de time, Andrei, que nem sequer esboçou reação. Era uma partida com o São Paulo, pelo Brasileiro de 2002 e os dois já haviam discutido rispidamente por causa de uma falha do zagueiro num dos gols do tricolor paulista, que venceu o clássico por 6 a 0. Anos depois, Romário disse que sentia envergonhado pelo que fizera com Andrei .

Renato Gaúcho e Djalminha não receberam punição do STJD, mas Romário foi suspenso por uma partida pelo órgão disciplinador.

Há vários outros conflitos do gênero, com clubes brasileiros, que se deram em treinamentos. Um dos mais conhecidos opôs D’Alessandro e Willians, do Internacional, num treino em julho de 2014. Após uma discussão, o primeiro desferiu um soco no colega e os demais tiveram de intervir rapidamente para evitar novas cenas de violência.

Veja também:

Chamadas de satélites não partiram de submarino desaparecido:
Fonte: Especial para Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade