Aos 70 anos, Felipão era o técnico mais velho do Brasileiro
Demitido nessa segunda-feira do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, era o técnico de mais idade entre todos os seus colegas dos clubes das Séries A e B do Brasileiro. Essa constatação também é extensiva aos que comandam as oito equipes que disputam as quartas de final da Série C.
Com 70 anos – vai completar 71 em novembro -, ele tem idade para ser pai de 15 treinadores dos 20 clubes da elite do País. O mais jovem dessa relação é Rodrigo Santana, do Atlético-MG. Tem 37 anos. Depois dele, vem Tiago Nunes (Athletico-PR) e Eduardo Barroca (Botafogo), ambos com 39.
A maior parte dos treinadores das equipes ainda envolvidas nas três principais divisões do Brasileiro encontra-se nas faixas dos 40 e 50 anos. A Série D encerrou-se em agosto.
A diferença de idade de Felipão para os que dirigem os demais clubes importantes do País expressa um contraste entre os dirigentes que preferem apostar em novatos e outros que optam pelos mais experientes.
No caso do ex-técnico do Palmeiras, ele é o único em atividade no Brasil com um título de Copa do Mundo – esteve à frente da Seleção em 2002, na Coreia do Sul e Japão. É também o atual campeão brasileiro.
De todo modo, os números mostram que, aos poucos, há uma tendência pela escolha de novos treinadores pelo Brasil afora. Isso tem a ver bastante com o orçamento dos clubes.
No momento, os dois veteranos da Série A que mais se aproximam da faixa etária de Felipão parecem também transitar em turbilhões.
Oswaldo de Oliveira, 68 anos, está no Fluminense há poucos dias e já começou a ser hostilizado pela torcida. Enquanto Vanderlei Luxemburgo, 67, deu uma oxigenada no Vasco, livrando-o da zona de rebaixamento, mas não desfruta de material humano suficiente para ambicionar algo a mais no Brasileiro.
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