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Presidente do Barcelona se cala em audiência do caso Neymar

1 fev 2016 - 09h47
(atualizado às 11h34)
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O presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, e o antecessor, Sandro Rosell, ficaram em silêncio nesta segunda-feira, na Audiência Nacional espanhola, onde aconteceu nova sessão sobre irregularidades na contratação de Neymar pelo clube catalão.

Ambos alegaram que não responderiam as perguntas do promotor José Perals, nem do juiz José de la Mata, pois já teriam se explicado no decorrer do processo em que foram acusados de crime fiscal, que também incluiria a aquisição do brasileiro, no meio de 2013.

A audiência de hoje no tribunal espanhol, seria mais um passo na investigação de crimes de corrupção e fraude na contratação do Barça, junto ao Santos, que se diz vítima, como detentora dos direitos federativos do atacante.

Na condição de investigados, Bartomeu e Rossell alegaram que já depuseram sobre o assunto em fevereiro do ano passado, depois da denúncia feita por um sócio do clube catalão, de que Neymar havia custado 83 milhões de euros, e não 17 milhões de euros, como anunciado primeiramente.

Na época, Bartomeu se defendeu, garantindo que não cometeu qualquer crime fiscal, e que toda a responsabilidade de assinar contratos para fechar a transferência de Neymar havia sido responsabilidade de Sandro Rossell.

O ex-presidente, por sua vez, disse anteriormente que apenas se limitou a assinar os documentos entregues pelo departamento jurídico do Barcelona, sem conhecer o teor integral, já que confiava nos funcionários do clube.

Depois da audiência de hoje, que durou cerca de uma hora, os dois dirigentes evitaram falar com a imprensa. Bartomeu e Rossell estiveram acompanhados dos advogados e de Ignacio Mestre, diretor-geral do clube espanhol.

Nesta segunda-feira, o juiz também havia marcado os depoimentos de Odílio Rodrigues e Luis Álvaro Oliveira, ex-presidentes do Santos, mas ambos solicitaram depor no Brasil, confirmaram à Agência Efe, fontes ligadas ao processo.

Amanhã, será a vez de Neymar prestar esclarecimentos, na condição de investigado, assim como o pai e a mãe do atleta, embora ambos também tenham solicitado falar no Brasil.

Neste processo, está sendo investigada a denúncia do fundo DIS, que alega ser dona de 40% dos direitos federativos do atacante. Os responsáveis da empresa se consideram enganados por não ter recebido o dinheiro correspondente, já que também tinha a informação de 17 milhões de euros pela transferência e não 83 milhões de euros.

Foto: Quique García / EFE
EFE   
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