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Aidar rompe com organizadas e promete ingressos baratos

22 abr 2014 - 16h26
(atualizado às 17h31)
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<p>Presidente são-paulino admtiu que gestão anterior ajudou organizados</p>
Presidente são-paulino admtiu que gestão anterior ajudou organizados
Foto: Sergio Barzaghi / Gazeta Press

O novo presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, prometeu romper qualquer apoio da diretoria com as torcidas organizadas da equipe tricolor.

"Não vou fazer relação pessoalmente. Tenho que cuidar da marca política do clube e não do relacionamento. Sei que havia um diretor que fazia isso e ele se afastou", afirmou Aidar ao programa Arena Sportv.

Se o mandatário não escondeu a relação existente na gestão de seu antecessor, Juvenal Juvêncio, ele foi enfático quando perguntado se continuaria existindo benefícios às organizadas em seu mandato.

"Eu suspendi. Não dou ingresso e nem pago viagem. Nessa gestão não vamos dar ingressos para organizada", avisou.

Preços

Aidar disse ter ficado emocionado com uma atitude dos torcedores do São Paulo em seu primeiro jogo após reassumir a presidência do clube – o público de 31.564 pagantes da vitória por 3 a 0 sobre o Botafogo, no domingo, aplaudiu o anúncio da renda de R$ 421.065,00. Segundo ele, os ingressos de arquibancada para os jogos da equipe não superarão mais o valor de R$ 10 – ou R$ 3, no caso dos sócios-torcedores –, para que o Morumbi esteja sempre cheio.

“Comigo, ingresso será barato sempre”, avisou Aidar. “Primeiro: o nosso estádio está amortizado. Não preciso aumentar o preço. Segundo: facilitando o acesso, você atrai mais gente. Terceiro: embora sejam profissionais e precisem se incentivar de qualquer jeito, mesmo com os portões fechados, é óbvio que os atletas são ajudados pela torcida. Além disso, teremos uma menor presença de grupos organizados”, acrescentou.

Ao lembrar que o Morumbi “está amortizado”, indiretamente Aidar voltou a criar polêmica com o Corinthians, que financiou a construção da arena de Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, sede do jogo de abertura da Copa do Mundo. Andrés Sanchez, responsável pelo projeto, não gostou de um ataque semelhante quando o presidente do clube rival ainda estava em campanha.

Desta vez, Aidar garantiu, sorrindo, que não havia feito uma indireta ao Corinthians. “É uma verdade. O São Paulo não deve nada para ninguém. Seu patrimônio está amortizado. Não tenho que pagar financiamento”, comentou.

No ano passado, Sanchez já havia se irritado com a postura do São Paulo em relação ao valor dos ingressos para os jogos no Morumbi. O corintiano afirmou que Juvenal Juvêncio, o antecessor de Carlos Miguel Aidar, fazia um mal para o futebol brasileiro com a promoção realizada na época em que o time tricolor estava ameaçado de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Com informações da agência Gazeta Press

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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