Palmeiras e BMG têm impasse, e Fluminense fica sem Juninho
O Fluminense tinha esperança de que poderia contar com Juninho para a sequência da temporada. O lateral esquerdo do Palmeiras, inclusive, chegou a entregar o apartamento que tinha em São Paulo a fim de se mudar para o Rio de Janeiro. Entretanto, uma reviravolta relacionada ao Palmeiras e o Coimbra, clube do banco BMG que detém a maior parte dos direitos econômicos do jogador e 100% dos direitos federativos, acabou impedindo o acordo.
O BMG, após conversar com o Palmeiras, havia decidido que iria negociar Juninho, que não estava satisfeito no time paulista. Justamente por isso, o time alviverde parou de relacionar o lateral para os jogos de modo que ele não completasse o sétimo jogo no Campeonato Brasileiro.
Juninho foi oferecido ao Fluminense e ficou definido que ele seria emprestado por um ano e meio. A questão salarial foi acertada e até mesmo uma minuta contratual chegou a ser enviada ao clube tricolor para sacramentar o negócio.
Contudo, quando toda a operação estava aparentemente definida, um impasse entre BMG e Palmeiras impediu o acordo. A equipe paulista decidiu pedir uma contrapartida financeira que não havia sido combinada anteriormente para liberar o lateral. Mesmo frustrado, Juninho terá que ficar em São Paulo.
Vice de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt comentou o imbróglio. "Nós fizemos a nossa parte. Acertamos os detalhes com o BMG/Coimbra, detentor dos direitos federativos do atleta. Acertamos as bases com o atleta também, mas o BMG não conseguiu se acertar com o Palmeiras, o que nos obrigou a não seguir no negócio que estava bem encaminhado".
O agente de Juninho, Pepe Dioguardi, corroborou as palavras do dirigente tricolor. "É isso mesmo que o Flu disse. Infelizmente, o Palmeiras não chegou a um acordo com o BMG, o que inviabilizou o negócio", afirmou.