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Melhor marcador de Garrincha e campeão mundial em 1962, Altair morre aos 81 anos

Ex-jogador sofria do Mal de Alzheimer e faleceu por falência múltipla dos órgãos

9 ago 2019 - 17h59
(atualizado às 17h59)
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Campeão mundial com a seleção brasileira em 1962, no Chile, e considerado o melhor marcador de Garrincha, o carioca Altair Gomes de Figueiredo, morreu nesta sexta-feira, aos 81 anos. O ex-jogador, que sofria do Mal de Alzheimer, estava internado no Hospital e Clínica São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, e faleceu às 4 horas por falência múltipla dos órgãos. O sepultamento, marcada para o final da tarde desta sexta, ocorre no Cemitério Maruí, no bairro Barreto, em Niterói, sua cidade natal.

Multicampeão e ídolo do Fluminense, Altair também esteve no Mundial de 1966, na Inglaterra. No total, o defensor vestiu a camisa verde e amarela 22 vezes, com 16 vitórias, dois empates e quatro derrotas. Com a equipe nacional, ele ainda foi campeão da Taça Oswaldo Cruz (1958, 1961, 1962), da Taça Bernardo O'Higgins (1959, 1961) e da Copa Roca (1963).

Altair foi ídolo do Fluminense e campeão mundial pela seleção em 1962
Altair foi ídolo do Fluminense e campeão mundial pela seleção em 1962
Foto: Reprodução/Twitter/Fluminense / Estadão

Por meio das redes sociais e em seu site oficial, o Fluminense lamentou a morte de seu ex-atleta. "O Fluminense Football Club perdeu na manhã desta sexta-feira, dia 09/08, um dos maiores nomes de sua história. Aos 81 anos, Altair Gomes de Figueiredo vinha sofrendo com o Mal de Alzheimer. O clube decretou luto oficial por três dias e solicitou à CBF que se respeite um minuto de silêncio em todas as partidas da 14.ª rodada do Campeonato Brasileiro", ressaltou o clube.

Franzino e baixinho, Altair tinha o apelido de Fiapo nas Laranjeiras e foi considerado o melhor marcador de Garrincha. Ele é o quarto jogador que mais vestiu a camisa do Fluminense: 551 jogos e três gols marcados. Foi campeão carioca em 1959, 1964 e 1969, faturou o Torneio Rio-SP em 1957 e 1960 e ganhou a Taça Guanabara de 1966. Após encerrar a carreira, Altair trabalhou no Flu e fez parte de várias comissões técnicas.

Estadão
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