Ex-Fluminense retorna ao futebol depois de dois anos de suspensão: 'Sentimento novo'
Vitor Mendes assina contrato com a Ferroviária-SP após ficar afastado por envolvimento em esquema de manipulação de resultados
A Ferroviária, de Araraquara, apresentou, nesta terça-feira (29), o zagueiro Vitor Mendes, de 26 anos, que já defendeu as cores de Fluminense e Atlético-MG. Vale lembrar que o jogador retorna ao futebol depois de dois anos de suspensão e assina contrato até o fim da Série B com a equipe paulista.
Na época em que defendia o Tricolor, o jogador foi suspenso por 720 dias por envolvimento em esquema de manipulação de resultados, em 2023. O último jogo em que esteve em campo foi pela terceira rodada da fase de grupos daquela Libertadores, na goleada por 5 a 1 contra o River Plate, em 2 de maio. No fim da temporada, o time carioca se sagrou campeão continental.
"Estou muito feliz com a oportunidade de vestir a camisa da Ferroviária. Foram dois anos afastado dos gramados, mas sempre me dedicando e acreditando nesse retorno. É um sentimento novo, como se tudo estivesse começando novamente. Estou pronto para ajudar a Locomotiva em seus objetivos", afirmou.
"Tenho buscado controlar a ansiedade desse retorno. É um novo desafio para mim e para a minha carreira", completou.
Revelado pelo Santos, Vitor permaneceu por três temporadas no Peixe. De lá, se transferiu para o Atlético-MG, onde se profissionalizou em 2019. Além disso, teve passagens por Guarani, Boa Esporte, Figueirense, Juventude e Fluminense antes da suspensão.
Relembre o episódio
Em 2023, Vitor Mendes teve seu nome citado em conversas via WhatsApp sobre uma suposta participação em um esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro. Nelas, o jogador teria aceitado receber uma quantia para forçar um cartão amarelo quando ainda defendia o Juventude, diante do Fortaleza, pelo Brasileirão de 2022.
De acordo com o Ministério Público, o jogador recebeu R$ 35 mil pelo ato, dos quais R$ 5 mil via PIX no dia 21 de outubro. Em seguida, ele entrou em acordo com o MP e não houve penalização criminal.
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