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Roberto Assaf: Flamengo fez 1 a 0. Pela dificuldade, um ótimo negócio

Triunfo no Rio criou vantagem mínima para o compromisso na Argentina nesta semifinal de Liberta. Léo Pereira, Pulgar e Carrascal, os melhores

23 out 2025 - 01h37
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O Flamengo venceu o Racing por 1 a 0. Ótimo negócio, diante das circunstâncias. Não é fácil ganhar um jogo destes. É preciso ter a consciência exata - que Filipe Luis não soube transmitir - que os argentinos têm uma longa tradição no futebol, que não se impressionam com estádio cheio, e não mudariam a maneira de atuar, que era segurar pelo menos o empate, caindo o tempo todo para gastar tempo, tentando decidir em casa.

Na realidade, essa situação foi criada quando o técnico escalou e substituiu mal na derrota de 2 a 1 para o Central Córdoba, dentro do Maracanã, quando julgou (!) que seria simples vencer. Na Argentina, o Racing terá que atacar e pode deixar campo para ser explorado, mas não se pode desperdiçar qualquer oportunidade que surgir.

Flamengo e Racing fizeram um primeiro tempo de muita marcação e pouca emoção, pois o Rubro-Negro, que tinha a posse da bola, mostrava dificuldades no último passe e nas raras conclusões, e o time argentino, estrategicamente armado para obter um resultado positivo, ou seja, não descartava o empate, não conseguiu acertar o contra-ataque fatal. Sosa tocou de primeira em escanteio, para boa defesa de Rossi, e Arrascaeta chutou na trave, em lance confuso, o que manteve o 0 a 0, normal diante do tamanho da partida.

O Flamengo não definiu o posicionamento de Arrascaeta, Carrascal e Luiz Araújo, que eventualmente se embolavam na entrada da área, facilitando a vigilância do Racing, uma equipe bem armada, que obedece a um esquema tático rígido, para impedir o adversário de criar oportunidades, e deixou evidente que iria repeti-lo na etapa derradeira, para ampliar o trabalho do adversário, que precisaria de paciência ainda maior para superá-lo.

Flamengo no segundo tempo

O time azul voltou mais preso à defesa, obrigando o Flamengo a tocar a bola com maior insistência, procurando o espaço que a retaguarda adversária não abria em momento algum. Arrascaeta mandou pancada na área, e Cambeses defendeu. O Racing, como só argentino sabe fazer, gastava o tempo com maestria, sem providências da arbitragem. Filipe Luis trocou Alex Sandro e Luiz Araújo por respectivamente por Ayrton Lucas e Plata. Mal entrou, Ayrton Lucas levou um cartão amarelo e desperdiçou rara chance. O técnico lançou Bruno Henrique e Samuel Lino, já no desespero, pois nada funcionava, diante da maracação dos gringos. Um gol seria uma dádiva. Aos 31, Samuel Lino, de frente, bateu forte à direita e Cambeses conseguiu pegar.  Pouco depois, Pulgar levantou na cabeça de Samuel Lino, que cobriu o goleiro na cabeçada e fez o gol… mas estava, de fato, impedido.

Aos 42, Carrascal lançou para Bruno Henrique, que bateu forte. Cambeses largou, e o colombiano apanhou a sobra e chutou. A bola tocou no veterano Marcos Rojo e entrou: 1 a 0. Uma vitória complicada, repetindo aqui, ótima nas circunstâncias, e que criou uma vantagem mínima para o compromisso na Argentina. Léo Pereira, Pulgar e Carrascal, os melhores.

A propósito: seria interessante lembrar a Filipe Luis que o jogo contra o Fortaleza, sábado, está valendo, e muito. Logo, por favor, não venha com minutagem. Só colocar reservas, perde pontos e o título brasileiro.

Foto: Gilvan de Souza/Flamengo - Legenda: Flamwngo vence o Racing e larga na frente na semifinal da Libertadores / Jogada10

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Jogada10
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