PF suspeita de participação de Bruno Henrique, do Flamengo, em esquema de apostas de cavalos
Jogador foi indiciado por suspeita de estelionato e fraude em competição esportiva
Bruno Henrique, jogador do Flamengo, foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em um esquema de apostas fraudulentas em corridas de cavalos, levantando acusações de estelionato e fraude em competição esportiva.
Bruno Henrique, do Flamengo, é suspeito de envolvimento em um esquema de apostas fraudulentas em corridas de cavalos. Na última terça-feira, 15, o atacante foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de estelionato e fraude em competição esportiva.
A possível ligação do jogador de futebol com o mercado surgiu em meio às trocas de mensagens com o irmão Wander Nunes Pinto Junior, também indiciado pela PF.
Nas conversas, via aplicativo de mensagens do dia 7 de outubro de 2023, Bruno Henrique chama o irmão pedindo para que ele faça uma transferência no valor de R$ 10 mil para uma outra conta. Rapidamente, porém, ele parece mudar de ideia.
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“Você não pode ser. Temos nomes iguais”, diz o atleta em mensagem.
Até então sem saber do que se tratava, Wander questiona Bruno Henrique, que responde se tratar de “negócio de aposta”. O irmão, então, pede para participar da possível operação.
Pedido esse que é negado pelo jogador do Flamengo: “Esse aqui pesado não dá para você não. Tem que ter 10k todo final de semana”.
Na sequência, Wander pede para o irmão receber um cartão, o que também é negado por Bruno Henrique: “Dá não. Tenho um já”.
Após essa pequena conversa, eles parecem voltar ao assunto anterior e o irmão pergunta ao jogador se “deu certo?”. “Deu. Lajinha”, diz o atacante.
De acordo com informações da CNN, a Polícia Federal entende que Lajinha seria Rodrigo Laja, contato no celular de Bruno Henrique e presente em grupos de WhatsApp com os irmãos. A investigação indica que ele estaria atuando como laranja.
Ainda sem estar totalmente inteirado do assunto, Wander pergunta a Bruno Henrique se a aposta se tratou de cartão, vitória ou outra coisa. “Não é nada disso não. Para de cavalo”, responde o atleta.
Segundo o canal, a PF também aponta que o cuidado do jogador em não envolver o irmão e a comemoração após o sucesso na aposta reforçam que pode se tratar de um esquema fraudulento.