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O dia em que Jesus pecou

22 dez 2019 - 09h26
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Foto: Reuters

Vinha bem o Flamengo até os 30 minutos do segundo tempo da decisão do Mundial de Clubes, jogando de igual para igual com o gigante Liverpool, apontado por muitos como o melhor time do planeta em 2019. Eis então que o técnico Jorge Jesus resolveu fazer duas substituições que mudaram totalmente a partida. Ele tirou de campo a dupla responsável pela criação das jogadas de ataque.

Primeiro, aos 31 minutos, trocou Arrascaeta por Vitinho. Aos 36, substituiu Everton Ribeiro por Diego. A aposta dele não deu certo. Ao contrário do que imaginava, a equipe ficou desorganizada, sem poder de reter a bola no meio e com um vácuo entre a defesa e o ataque. Arrascaeta não tinha uma atuação brilhante, mas estava sempre presente na armação. Everton parecia mais arisco, ligado no jogo e protagonizou bons lances.

Aproveitou-se o Liverpool do equívoco de Jorge Jesus e o domínio inglês do meio campo já sinalizava que a prorrogação seria complicada para o Flamengo. Desenhava-se assim a vitória do time de Jürgen Klopp, com uma precisão rara de se ver nos passes, rapidez nos deslocamentos e um toque de bola de classe, envolvente.

O gol de Roberto Firmino aos 8 minutos da prorrogação determinou o fim do sonho dos flamenguistas pela conquista do título. Tudo teve início num contra-ataque veloz do Liverpool e num passe açucarado de Mané para Firmino, numa falha de cobertura da defesa rubro-negra. Depois disso, o meio do Flamengo se enroscou de vez, com uma nulidade completa de seu setor de criação.

O mister Jorge Jesus ganhou crédito no Flamengo pelo belo futebol do time na temporada. Mas ele não acertou dessa vez. Ainda assim contou com o apoio e a saudação dos rubro-negros que estiveram em Doha para incentivar a equipe.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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