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Ceni reprova indignação de Pedro: "Desrespeitoso e feio"

Diferentemente que faz com Gabigol, técnico preferiu expor as questões publicamente ao atacante reclamar por substituição

24 jun 2021 - 00h38
(atualizado às 07h58)
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Nem tudo foram flores na vitória do Flamengo sobre o então invicto Fortaleza, no Maracanã, por 2 a 1, pelo Brasileirão. O atacante Pedro não gostou nada de ser substituído, saiu bravo, reclamando, e chegou a chutar um copo d'água perto do banco de reservas. O ato de indisciplina foi reprovado pelo técnico Rogério Ceni.

Pedro não gostou de ser substituído
Pedro não gostou de ser substituído
Foto: Dhavid Normando / Futura Press

"Fico triste, acho desrespeitoso e feio. Não só comigo, mas também com o atleta que vai entrar e com o clube. Lamentável", afirmou o treinador, expondo seu atacante, que deu lugar para o jovem Rodrigo Muniz. O técnico decidiu não optar apenas pela diplomacia e resolver o assunto internamente como faz com Gabriel Barbosa.

Diferentemente das rusgas com o camisa 9, que habitualmente deixa o campo bravo e também protestando, mas o assunto "acaba" internamente, Ceni acabou reprovando a atitude de seu jovem abertamente, causando polêmica.

"Pedro é um bom menino e um bom garoto. Acho que esse negócio de seleção mexe um pouco", afirmou. "Mas, não cabe mais no futebol de hoje (a reação). Acho feio. Não acho uma atitude correta, mas entendo que a cabeça dele possa estar confusa. Eu achei que era o momento de tirá-lo."

O treinador terá de se entender e acalmar o centroavante, bastante abalado com a possibilidade de não disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio, daqui um mês. O jogador agradeceu pela convocação e imaginou que estaria na disputa. O clube não quer perdê-lo e promete brigar contra a liberação. Para isso, já acionou até o STJD. Como a Olimpíada não é Data Fifa, as equipes não são obrigadas a cederem seus atletas.

Polêmicas à parte, o dia foi de emoção com a despedida do volante Gerson, que viaja sábado para se apresentar ao Olympique de Marselha antes de ir para a Olimpíada.

"É o clube para o qual torço desde criança. No Flamengo, você não vai só trabalhar, é uma família", comparou Gerson. "Só tenho que agradecer a todos do Flamengo. Agora eu voltei a ser torcedor, espero que um dia eu possa voltar e todo mundo me receba de braços abertos."

Estadão
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