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Esporte: Brasil fecha o ano com brilho em diferentes modalidades e olha para 2026 com boas expectativas

O ano de 2025 no mundo dos esportes foi marcado por feitos e troféus conquistados pelo Brasil em modalidades que vão muito além do futebol. Atletas nacionais brilharam em competições ao redor do mundo, deixando boas expectativas sobre o que virá pela frente em 2026.

31 dez 2025 - 14h42
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No futebol de clubes, Paris Saint-Germain e Flamengo dominaram a cena e tiveram uma temporada histórica, conquistando quase tudo que disputaram. Já para a seleção brasileira, os últimos meses não foram fáceis, mas a chegada do técnico italiano Carlo Ancelotti renovou as esperanças do torcedor para a Copa de 2026.

Atual top 3 do mundo no tênis de mesa, Hugo Calderano vive um excelente momento na carreira.
Atual top 3 do mundo no tênis de mesa, Hugo Calderano vive um excelente momento na carreira.
Foto: AFP - JUNG YEON-JE / RFI

Confira alguns fatos que marcaram o esporte brasileiro e mundial ao longo de 2025.

Tênis de mesa

Não é de hoje que Hugo Calderano vem se destacando no cenário internacional do tênis de mesa. Desde as Olimpíadas de Paris, ele alcançou feitos importantes e inéditos para o Brasil na modalidade. Em abril, Calderano foi campeão da Copa do Mundo, disputada em Macau, na China, vencendo na final o líder do ranking, o chinês Lin Shidong.

O brasileiro se tornou o único mesa-tenista de fora da Ásia ou da Europa a conquistar o título do torneio. Dois meses depois, ampliou sua marca vitoriosa no ano, vencendo o WTT de Star Contender na Eslovênia. Na final, derrotou o francês Felix Lebrun, seu adversário na disputa pelo bronze das Olimpíadas de Paris.

Basquete

Primeiro brasileiro campeão da NBA, a liga norte-americana de basquete, Tiago Splitter se lançou à carreira de treinador, após anos vitoriosos dentro de quadra, e escolheu a França como ponto de partida. Na temporada 2024/2025, ele assumiu o Paris Basketball e, logo no seu ano de estreia como técnico, conquistou dois troféus: a Copa da França e a Liga Francesa.

O desempenho do brasileiro chamou a atenção das equipes dos Estados Unidos. Em outubro, ele foi contratado pelo Portland Trail Blazers, tornando-se também o primeiro brasileiro a comandar uma equipe da NBA.

Tênis

Outra grata surpresa para os brasileiros foi o jovem João Fonseca, que teve um 2025 de afirmação no tênis. Com apenas 19 anos, ele alcançou uma grande conquista: em outubro, venceu o ATP 500 da Basileia, o principal título da sua curta e promissora carreira até o momento.

Seu desempenho não animou apenas os torcedores nacionais. A edição 2025 de Roland-Garros experimentou a onda do "Fonsequismo", com o brasileiro sendo uma das estrelas mais badaladas do torneio. Além dos títulos, João Fonseca encerra o ano dentro do top 25 do mundo, na posição 24 do ranking.

Futebol feminino

Se 2025 não foi promissor para o Brasil no futebol masculino, o mesmo não pode ser dito entre as mulheres que vestem a camisa verde e amarela. Este ano, a seleção feminina conquistou a Copa América, disputada em agosto no Equador.

Para erguer sua nona taça, a equipe bateu a Colômbia nos pênaltis, após um empate de 4 a 4 na final. Amanda Gutierres, do Palmeiras, foi a artilheira da competição, com 6 gols. Um desempenho que fez a brasileira ser indicada à Bola de Ouro deste ano, ao lado de Marta - a vencedora foi a espanhola Aitana Bonmatí.

O Brasil encerrou o ano com dez vitórias em 15 jogos, e apenas três derrotas.

Flamengo pinta a América de vermelho e preto

Apesar da derrota para o PSG nos pênaltis na final da competição da interclubes da Fifa, o ano do Rubro-negro carioca não fica atrás. O clube brasileiro também teve uma temporada mágica, com a conquista da Libertadores da América e do Brasileirão, repetindo os feitos de 2019 e 2022, quando também venceu as duas competições.

Além disso, o time também venceu a Supercopa do Brasil contra o rival Botafogo, no início do ano, o Campeonato Carioca, além dos troféus no Dérbi das Américas e na Challenger Cup, organizados pela Fifa.

Copa do Mundo de Clubes

No meio do ano, entre junho e julho, o mundo da bola se voltou para a primeira Copa do Mundo de Clubes. Pela primeira vez na história, 32 equipes de diferentes partes do planeta se enfrentavam em uma competição parecendo ter saído dos videogames, num formato semelhante ao mundial de seleções.

A principal atração era a possibilidade de ver diversos confrontos entre equipes sul-americanas e europeias. Apesar da grande disparidade de nível técnico e econômico, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras, que representavam o Brasil, não decepcionaram. Contrariando as previsões mais pessimistas, todos se classificaram em seus grupos, surpreendendo inclusive nos confrontos diretos contra gigantes europeus.

Um dos destaque foi o Fluminense, clube com o menor investimento entre os quatro brasileiros no Mundial, que chegou à semifinal, eliminando pelo caminho a Inter de Milão, atual vice-campeã da Champions. O tricolor carioca ficou a um jogo da grande decisão, mas acabou sendo eliminado na semi pelo Chelsea, com dois gols de João Pedro, revelado pelo próprio Fluminense. Após eliminar o time carioca, o clube inglês bateu o PSG na final e se tornou o primeiro campeão da Copa do Mundo de Clubes neste novo formato.

Menção honrosa para a vitória do Botafogo sobre o Paris Saint-Germain, por 1 a 0, e do Flamengo sobre o Chelsea, por 3 a 1, ainda na fase de grupos. Os dois cariocas caíram nas oitavas de final. Único paulista no torneio, o Palmeiras chegou até as quartas.

Ancelotti na Seleção

O ano da seleção brasileira não foi muito animador. A equipe Canarinho se classificou para a Copa do Mundo de 2026, mantendo a tradição de ser o único país a participar de todas as edições desde 1930. Apesar de garantir a vaga, terminou em um questionável quinto lugar nas eliminatórias.

Mas nem tudo está perdido. A chegada de Carlo Ancelotti deu novos ares ao futebol da Seleção e renovou as esperanças do torcedor para o mundial do ano que vem. O italiano de 65 anos foi anunciado em maio pela CBF, assumindo o cargo no lugar de Dorival Júnior.

Ancelotti é um dos técnicos mais vitoriosos do futebol, com 5 Ligas dos Campeões (quem mais venceu), tendo feito história pelo Milan e Real Madrid, seu último clube antes de acertar com o Brasil. Agora, o italiano mira o hexa com a Amarelinha.

RFI A RFI é uma rádio francesa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
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